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Redação Spbancarios
21/9/2016
São Paulo – Um dos itens da pauta de reivindicações da categoria bancária, entregue à federação dos bancos (Fenaban), é o aumento do valor de reembolso do auxílio creche/babá para R$ 880. Atualmente, os bancos pagam R$ 394,70 para pais com crianças até 71 meses de idade ou R$ 337,66 para empregados admitidos até 31 de agosto de 2010 e com filhos nascidos até 31 de agosto de 2010, até que a criança complete 83 meses. Os bancários reclamam que esse valor está muito aquém dos custos com creches, cuja inflação entre setembro de 2015 a agosto de 2016 chegou a 11,26%.
Um funcionário do Bradesco reclama: “Recebo R$ 337,66, mas a escolinha da minha filha, que é em tempo integral, custa R$ 1.042,00 por mês.” O aumento para R$ 880, segundo ele, seria bem vindo. “Creches e escolas são muito caras, e o valor atual cobre apenas uma pequena parte da mensalidade. Seria muito bom para os pais, e os bancos têm condições de atender a essa reivindicação”, opina.
A situação de uma bancária do Itaú não é tão difícil, já que ela pode deixar a filha de dois anos com a mãe e pagar a creche por meio período, mas se solidariza com os colegas. “Minha sorte é que tenho uma mãe que pode cuidar da minha filha na parte da tarde. Assim, eu pago apenas R$ 450 por mês. Mas se eu não pudesse contar com essa ajuda, teria de gastar o dobro disso, e recebo um auxílio-creche de R$ 394,70. Se você for ver o preço das creches por aí, percebe que um valor desses é surreal. E muitos não podem deixar os filhos com os avós.”
Ela concorda que os bancos podem atender à reivindicação: “É justo que nos reembolsem com mais, afinal nós deixamos nossos filhos pequenos para trabalhar para o banco e fazer o lucro deles”.
Leia mais
> As reivindicações da categoria
> Agenda e resultados das negociações
> Bancos choram, mas eles podem pagar
21/9/2016
São Paulo – Um dos itens da pauta de reivindicações da categoria bancária, entregue à federação dos bancos (Fenaban), é o aumento do valor de reembolso do auxílio creche/babá para R$ 880. Atualmente, os bancos pagam R$ 394,70 para pais com crianças até 71 meses de idade ou R$ 337,66 para empregados admitidos até 31 de agosto de 2010 e com filhos nascidos até 31 de agosto de 2010, até que a criança complete 83 meses. Os bancários reclamam que esse valor está muito aquém dos custos com creches, cuja inflação entre setembro de 2015 a agosto de 2016 chegou a 11,26%.
Um funcionário do Bradesco reclama: “Recebo R$ 337,66, mas a escolinha da minha filha, que é em tempo integral, custa R$ 1.042,00 por mês.” O aumento para R$ 880, segundo ele, seria bem vindo. “Creches e escolas são muito caras, e o valor atual cobre apenas uma pequena parte da mensalidade. Seria muito bom para os pais, e os bancos têm condições de atender a essa reivindicação”, opina.
A situação de uma bancária do Itaú não é tão difícil, já que ela pode deixar a filha de dois anos com a mãe e pagar a creche por meio período, mas se solidariza com os colegas. “Minha sorte é que tenho uma mãe que pode cuidar da minha filha na parte da tarde. Assim, eu pago apenas R$ 450 por mês. Mas se eu não pudesse contar com essa ajuda, teria de gastar o dobro disso, e recebo um auxílio-creche de R$ 394,70. Se você for ver o preço das creches por aí, percebe que um valor desses é surreal. E muitos não podem deixar os filhos com os avós.”
Ela concorda que os bancos podem atender à reivindicação: “É justo que nos reembolsem com mais, afinal nós deixamos nossos filhos pequenos para trabalhar para o banco e fazer o lucro deles”.
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