Redação Spbancarios
6/9/2016
São Paulo – Primeiro dia, 680 locais de trabalho parados, mais de 35 mil bancários de São Paulo, Osasco e região em greve. Os trabalhadores do Banco do Brasil, Caixa Federal, Bradesco, Itaú, Santander, HSBC e demais bancos, parte do setor que mais lucra no país, deram uma mostra, na terça-feira 6, da sua disposição de luta e arrancaram dos bancos uma nova rodada de negociação que será realizada na sexta-feira 9. A greve continua na quinta 8 por uma proposta com proteção ao emprego, aumento decente, PLR maior e melhores condições de trabalho.
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Esse primeiro dia de greve da categoria bancária foi considerado o maior da história em todo o Brasil. Foram 7.359 unidades, entre agências e centros administrativos paralisados. Este número equivale a 31,25% do total de agências no Brasil, segundo dados do Banco Central e são 17,7% maior do que os do primeiro dia do ano passado.
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“O fim da greve depende dos bancos. Esperamos que eles façam nova proposta condizente com seus lucros que somente nos seis primeiros meses deste ano bateram a casa dos R$ 29,7 bilhões”, diz a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Queremos respeito aos empregos, isso é prioridade para a categoria. Desde 2012 os bancos eliminaram mais de 23 mil postos. Somente de janeiro a julho deste ano foram 7.897 empregos a menos”, critica a dirigente, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
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Comando de greve – O Comando de Greve, integrado por dirigentes do Sindicato, da Fetec/CUT-SP, da Contraf-CUT, cipeiros, delegados sindicais da Caixa, do Banco do Brasil, e outros bancários que queiram fazer parte, reúne-se às 17h, na sede do Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro), nesta quinta e na sexta.
Assembleia – Uma assembleia está marcada para a segunda-feira 12, na Quadra dos Bancários, a partir das 17h. “É importante que todos os trabalhadores participem, levando documento e crachá do banco para credenciamento. Nossa mobilização forçou a retomada das negociações e temos e continuar organizados para arrancar dos bancos uma proposta decente”, convoca a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva.
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Linha fina
No primeiro dia, mais de 35 mil bancários de públicos e privados pararam contra proposta rebaixada da Fenaban, por aumento real, PLR maior, proteção aos empregos, melhores condições de trabalho
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