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Redação Spbancarios
16/9/2016
São Paulo - Na manhã da sexta-feira 16, 11º dia da greve dos bancários, algumas agências de bancos tiveram forçada a abertura das unidades. Muitos se utilizaram de seguranças, usando até de violência.
> Quase 60 mil bancários parados e crescendo
De acordo com denúncias feitas ao Sindicato, houve orientação, por ordem da Fenaban, para “abrir” as agências e isso faria parte de um “pacto entre os bancos”. Mas os bancários não aceitaram a pressão.
O Sindicato avisa: greve é um direito constitucional e deve ser respeitado. A lei 7.783/89 prevê, em seu artigo 1º, que “é assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender”.
A legislação assegura, ainda, aos grevistas “o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve”. E proíbe as empresas de “adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento”.
“Se os bancos querem acabar com a greve, não precisam usar de força, nem coagir trabalhadores a furar o movimento. Basta ter seriedade na mesa de negociação, apresentar proposta com aumento digno aos bancários, mecanismos de proteção aos empregos, valorização dos vales, auxílios”, afirma a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva. “Os trabalhadores vão continuar exercendo seu direito de paralisar as atividades do setor que mais lucra no Brasil e que, ainda assim, se recusa a respeitar seus funcionários e os clientes”, reforça a dirigente.
> Dez motivos que levaram à greve
> Orientações para a greve
“Enquanto não houver proposta decente a greve vai continuar forte. Os bancários estão cada dia mais conscientes quanto à necessidade do exercício do direito de greve, e sabem que só a luta pode nos garantir melhores condições de trabalho”, completa Ivone.
Leia mais
> As reivindicações da categoria
> Agenda e resultados das negociações
> Bancos choram, mas eles podem pagar
> Não caia na boataria dos bancos
16/9/2016
São Paulo - Na manhã da sexta-feira 16, 11º dia da greve dos bancários, algumas agências de bancos tiveram forçada a abertura das unidades. Muitos se utilizaram de seguranças, usando até de violência.
> Quase 60 mil bancários parados e crescendo
De acordo com denúncias feitas ao Sindicato, houve orientação, por ordem da Fenaban, para “abrir” as agências e isso faria parte de um “pacto entre os bancos”. Mas os bancários não aceitaram a pressão.
O Sindicato avisa: greve é um direito constitucional e deve ser respeitado. A lei 7.783/89 prevê, em seu artigo 1º, que “é assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender”.
A legislação assegura, ainda, aos grevistas “o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve”. E proíbe as empresas de “adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento”.
“Se os bancos querem acabar com a greve, não precisam usar de força, nem coagir trabalhadores a furar o movimento. Basta ter seriedade na mesa de negociação, apresentar proposta com aumento digno aos bancários, mecanismos de proteção aos empregos, valorização dos vales, auxílios”, afirma a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva. “Os trabalhadores vão continuar exercendo seu direito de paralisar as atividades do setor que mais lucra no Brasil e que, ainda assim, se recusa a respeitar seus funcionários e os clientes”, reforça a dirigente.
> Dez motivos que levaram à greve
> Orientações para a greve
“Enquanto não houver proposta decente a greve vai continuar forte. Os bancários estão cada dia mais conscientes quanto à necessidade do exercício do direito de greve, e sabem que só a luta pode nos garantir melhores condições de trabalho”, completa Ivone.
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