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Chapéu
Desrespeito!

Há dois anos, agência do BB enfrenta problemas com ar-condicionado

Linha fina
Sindicato foi até a unidade, localizada no Auto Shopping Aricanduva, na zona leste de São Paulo, protestar contra o descaso do banco com funcionários e clientes; Protestos vão continuar até a resolução do problema
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Foto: Seeb-SP

Uma agência do Banco do Brasil localizada no Auto Shopping Aricanduva, na zona leste de São Paulo, está há mais de dois anos sem ar-condicionado.  Para cobrar solução e denunciar o descaso do banco com o bem estar e a saúde de funcionários e clientes, o Sindicato realizou um protesto no local nesta sexta-feira 20.

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“A situação na agência é de total desrespeito. A agência não tem janelas e a refrigeração do local está sendo feita de forma improvisada, com ventiladores daqueles que são comprados em camelôs. Várias pessoas, tanto funcionários como clientes, já passaram mal por conta do calor”, relata o dirigente do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil, João Maia.

O protesto do Sindicato levou até a agência um “diabo”, representando o inferno enfrentado por bancários e clientes, e distribuiu sorvete para aliviar o calor. “Fomos muito bem recebidos e o protesto teve total apoio dos clientes, que sabem do sufoco enfrentado pelos funcionários todos os dias e são solidários a eles”, destaca Maia.

O Banco do Brasil contratou uma empresa para solucionar a questão do ar-condicionado, mas o serviço nunca termina. “O serviço nunca fica pronto e, para piorar, as obras prejudicam ainda mais as condições de trabalho na agência, com entulho e poeira por toda parte”, denuncia o dirigente do Sindicato.

“O banco alega que as obras estão com seu andamento normal. Porém, a situação já perdura por mais de dois anos. É inadmissível tamanho desrespeito! Vamos tomar todas as medidas cabíveis, inclusive com a possibilidade de levar o caso ao conhecimento do Ministério Público. Nossos protestos vão continuar até que a direção do banco solucione o problema e garanta condições de trabalho dignas e a segurança de funcionários e clientes”, conclui Maia.      

 

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