São Paulo – Após 26 dias de greve os bancários do BRB (Banco de Brasília), do Banco do Brasil, da Caixa Federal e dos bancos privados do Distrito Federal aprovaram as propostas da federação dos bancos (Fenaban) e as específicas por bancos e encerram a paralisação. As decisões ocorreram em assembleias realizadas na segunda-feira 14, em Brasília.
Pela proposta aprovada os funcionários do BRB terão reajuste de 8% (1,82% de aumento real) nos salários e verbas como os vales refeição e alimentação. Para o piso, o reajuste foi maior: 8,6% (2,39% de aumento real) passando para R$ 2.250.
Os funcionários que ganham até cinco salários mínimos terão o vale-cultura de R$ 50 mensais, por meio de cartão magnético.
Para os ex-auxiliares administrativos que em dezembro deste ano não estiverem alocados em outra função comissionada – perdendo direito à indenização – o BRB propôs substituição eventual na função de analista júnior por cinco meses. O banco se comprometeu ainda a discutir resolução definitiva sobre esse assunto dentro desse prazo.
PCCR – Será criada comissão para discutir correções no plano, com a participação do Sindicato. Entre os pontos a serem discutidos estarão: carreira de analistas de TI; AG de auxiliar de autoatendimento e encarreiramento;
Combate ao assédio moral – A redação da cláusula que trata do combate ao assédio moral será aperfeiçoada para deixar clara a posição contrária da direção do banco a essa prática.
Crédito habitacional – Concessão de financiamento habitacional para novos contratos ou para portabilidade daqueles contraídos com outras instituições financeiras, a uma taxa de 7,5% ao ano. O período de vigência da taxa será de seis meses.
Dias parados – Abono da metade dos dias da greve e compensação de uma hora por dia até 15 de dezembro.
Redaçã,o com Sindicato dos Bancários de Brasília - 15/10/2013
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Assembleias aprovaram também acordos com BB e Caixa e encerraram greve que durou 26 dias
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