São Paulo – A maioria dos trabalhadores do Banco da Amazônia aprovou em assembleia proposta apresentada, mesmo com a orientação do Sindicato dos Bancários do Pará, da Contraf-CUT e Fetec-CUT Centro Norte de rejeição por não dar garantias aos trabalhadores, sobretudo em relação à PLR.
A deliberação foi na terça-feira 22, em Belém, após 34 dias de greve.
O Banco da Amazônia seguirá a Fenaban em relação ao reajuste de 8% nas verbas salariais; reajuste de 8,5% no piso de ingresso (TB1), sendo 8% na tabela do PCS e 0,5% sem reflexo na tabela do PCS em vigor; e pagamento do vale-cultura no valor de R$ 50 mensais para empregados que recebam até cinco salários mínimos/mês. O crédito será concedido mediante cartão eletrônico, cujo fornecedor será contratado por meio de licitação.
O banco ofereceu um adiantamento de R$ 500 a título de PLR, o qual poderá ser descontado no fechamento do balanço, caso o banco não atinja sua previsão de lucro, o que implicaria no não pagamento de PLR referente a 2013.
Sobre os dias parados, o banco adotará o modelo da Fenaban para compensação do perído entre 19 de setembro a 22 de outubro, valendo a partir de quarta-feira 23, com uma hora a mais na jornada, de segunda a sexta-feira, até no máximo 15 de dezembro de 2013.
O banco aceitou abonar dos dias nacionais de luta contra o PL 4330 das Terceirizações (11 de julho e 30 de agosto). Vale lembrar que o Banco da Amazônia está proibido de descontar os dias de greve, graças à liminar conquistada pelo sindicato na sexta-feira 18.
O Basa não garantiu o fim da lateralidade, não aceitou o pagamento de um tíquete alimentação extra de R$ 509,96 e não deu garantias para a reformulação do PCS defasado há quase 20 anos.
Redação, com Contraf-CUT e Seeb Pará – 23/10/2013
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Após 34 dias de mobilização, mesmo com orientação para rejeição da proposta, trabalhadores aprovam reajuste da Fenaban e voltam ao trabalho
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