São Paulo – Assim como em outros departamentos do Banco do Brasil, a terceirização e todos os problemas que essa prática envolve ganham terreno também no setor jurídico. De acordo com a Associação dos Advogados do Banco do Brasil (ASABB), escritórios foram contratados para cuidar de grande parte dos processos que envolvem a empresa.
Segundo o presidente da ASABB, Marco Antônio Paz Chaves, dois fatores motivaram a terceirização de parte do setor. O número de processos contra banco aumentou e a diretoria atual prioriza essa política de gestão.
Reestruturação – O banco implementou recentemente um plano de reestruturação no setor jurídico que deverá estar implementado em até 120 dias. A medida ocasionou o fechamento e a incorporação de unidades jurídicas, o que, de acordo com Marco Antonio, pode ocasionar descomissionamentos e transferências.
“Por isso a ASABB está tomando todas as medidas para resguardar os direitos dos advogados, tanto nas esferas jurídicas quanto administrativas do banco” garante Marco Antonio, acrescentando que um compromisso do banco foi firmado após reunião com a diretoria jurídica.
Respeito e dignidade – A remuneração digna e o respeito ao advogado do Banco do Brasil estão entre as prioridades da ASABB, segundo Marco Antonio. “Nosso paradigma seriam os advogados da Caixa, que conseguiram depois de uma greve de 51 dias um plano de cargos e salários por meio de uma negociação em mesa temática.” O salario inicial da caixa é aproximadamente 50% maior do que o inicial do Banco do Brasil.
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> Íntegra de manifesto da Associação dos Advogados do Banco do Brasil
Rodolfo Wrolli - 11/10/2013
Linha fina
Parte dos processos do banco estão nas mãos de escritórios contratados; segundo ASABB, medida acarreta em perdas financeiras e jurídicas
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