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Funcionários aceitam proposta e greve acaba no BB

Linha fina
Com a aprovação, caixas executivos serão efetivados e modelo de pagamento semestral da PLR é mantido
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São Paulo - Com 80% de votos a favor, a proposta da direção do Banco do Brasil para renovação do acordo aditivo específico foi aceita pelos funcionários durante assembleia realizada na noite de sexta 11. Os trabalhadores também determinaram o fim da greve em São Paulo, Osasco e região.

> Vídeo: matéria especial sobre a assembleia

A proposta foi apresentada na madrugada desta sexta 11, após intensa negociação.

Detalhes - Com a aprovação, fica mantido o formato de pagamento semestral da Participação nos Lucros e Resultados, o qual é composto pelo módulo bônus e módulo Fenaban. Assim, o escriturário receberá R$ 5.837,15, o caixa executivo, R$ 6.236,38, a gerência média, 2,15 salários paradigma e assistentes, 2,07 salários paradigma. O valor que será pago neste semestre é 47% maior que o do semestre anterior.

Caixas executivos – O banco assume o compromisso em preencher o número de caixas executivos existentes, priorizando quem está há mais de 90 dias e desde que o empregado tenha interesse. Elevação da pontuação de mérito de 0,5 ponto para 1 ponto ao dia, retroativo a 2006. Com pagamento do mérito retroativo a 1º de setembro de 2013.

Licença-saúde – As agências com até sete bancários que tiverem trabalhador afastado por licença-saúde poderão nomear substituto enquanto durar o afastamento.

Vale-cultura – R$ 50 ao mês para quem ganha até cinco salários mínimos.

PCD – Abono das horas para que os bancários com deficiência possam fazer reparos ou ajustes em aparelhos.

Licença-adoção – Ampliação da licença-adoção de 30 dias para 180 dias para homens solteiros ou em união estável homoafetiva.

Bolsa-estágio – Elevação de R$ 332,97 para R$ 570.

Prevenção – Vacina contra a gripe para todos os funcionários.

Auxílio-educação – R$ 800 para os dependentes até 24 anos incompletos de funcionários falecidos ou que tenham ficado inválidos em virtude de assalto ao banco.

CABB – Criação de comissão temática para discutir questões específicas dos funcionários da CABB (Central de Atendimento), entre elas condições de trabalho e critérios de avaliação.

Escriturário – Redução da trava de remoção de 24 meses para 18 meses.

Contratações – Convocação de 3 mil concursados para substituir os funcionários que saíram da empresa.

Plano de funções – As pessoas que reduziram a jornada de oito para seis horas terão a prorrogação de horas extras por mais seis meses. Haverá o ressarcimento dos dias descontados em função de protestos/greve contra o plano de funções.

Combate ao assédio moral – Junção da ouvidoria e do instrumento de combate ao assédio moral, com capacitação de gestores de Gepes e analistas que atuam como administradores. Além disso, na seleção de gestores para a rede de agências pelo programa de ascensão profissional, haverá o pré-requisito de não ter demanda de ouvidoria procedente nos últimos 12 meses, consideradas também as denúncias encaminhadas via protocolo de prevenção de conflitos.

Os gestores serão proibidos de enviar mensagens (torpedos) para cobrança de metas aos trabalhadores fora do horário de trabalho e nos fins de semana.

Cassi e Previ – Constituição de mesa temática a ser constituída um mês após a assinatura do acordo para discutir as questões relativas principalmente no que se refere aos incorporados.

Ascensão profissional – Para a ascensão por meio do TAO (Talentos e Oportunidades) serão considerados os primeiros 20 colocados nas disputas das vagas. A medida serve para coibir favorecimentos.

Dias da greve – Haverá compensação dos dias parados até 15 de dezembro em no máximo uma hora por dia, o que representa a anistia de 71% dos dias parados.

Ajustes no percentual de função - O banco se compromete a efetuar ajustes nos percentuais do Adicional de Função de Confiança (AFC) e do Adicional de Função Gratificada (AFG) em relação aos Valores de Referencia (VR) das Respectivas Funções, a partir de 1º de setembro de 2016.

Nesta data, o do AFC passará a ser 43,75% e o do AFG vai para 18,75%. Nos três anos seguintes, sempre no 1º de setembro, o AFG sobre para 25% em 2019; 31,25% em 2022; e 37,50%, sem clausular, em 2025.

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Redação - 11/10/2013

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