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São Paulo – A luta dos bancários segue firme no oitavo dia de greve também na zona leste de São Paulo. Com agências paradas nesta terça 13 em diversos bairros da região, incluindo a superintendência da Caixa, os trabalhadores mostraram sua disposição de continuar a mobilização.
> Oitavo dia paralisa 851 agências
> Fotos: galeria com imagens da zona leste
Ansiosos por uma proposta decente, os bancários ainda apontam o reajuste oferecido pelos banqueiros como maior decepção da negociação. “A proposta é ridícula e esse abono não reflete em nada, não podemos aceitar isso. O que também nos preocupa são as metas abusivas e o assédio. Antes o assédio se dava como muitos conhecessem, chamavam você na frente de todos pra apontar o pior desempenho. Hoje é diferente e muito pior, controlam até o horário em que você vai ao banheiro e sabemos que em todos os bancos isso acontece”, relatou um.
“Não estava muito otimista, todo ano fazem propostas muito baixas, a desse ano foi ruim demais”, reclamou uma funcionária do Bradesco. "Além disso, estamos esperando que o banco nos dê auxílio educação, seria bom, todos os outros bancos têm, menos aqui”, apontou.
Caixa – Junto com as agências, a Superintendência Regional da Caixa, na Penha (foto), foi paralisada na manhã da terça-feira 13. O local controla mais de 68 unidades do banco na região e distribui as metas que tanto incomodam os empregados. E a campanha Mais Empregados para a Caixa, Mais Caixa para o Brasil também foi incluída na greve.
“A sobrecarga de trabalho é grande para nós na Caixa, muitas vezes trabalho até 20h, precisa contratar mesmo. Queremos também o fim do GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas), sabemos que com ele a pressão é grande principalmente com os gerentes”, disse um empregado da instituição.
Os clientes e a população, que vêm demonstrando apoio à mobilização, ressaltam a necessidade de mais funcionários nas agências do banco público. “O principal para nós é a demora e a falta de agilidade em todos os bancos, principalmente na Caixa, tem que contratar mais funcionários”, pontuou Roberto Casado, autônomo, cliente.
“Achamos que dá para aumentar a proposta, e esse abono é uma forma de falar que deram alguma coisa, mas não vale a pena. Na minha agência estamos dispostos a continuar parados o quanto for”, reforçou o bancário.
Luana Arrais – 13/10/2015
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Ansiosos por uma proposta decente, os bancários ainda apontam o reajuste oferecido pelos banqueiros como maior decepção da negociação. “A proposta é ridícula e esse abono não reflete em nada, não podemos aceitar isso. O que também nos preocupa são as metas abusivas e o assédio. Antes o assédio se dava como muitos conhecessem, chamavam você na frente de todos pra apontar o pior desempenho. Hoje é diferente e muito pior, controlam até o horário em que você vai ao banheiro e sabemos que em todos os bancos isso acontece”, relatou um.
“Não estava muito otimista, todo ano fazem propostas muito baixas, a desse ano foi ruim demais”, reclamou uma funcionária do Bradesco. "Além disso, estamos esperando que o banco nos dê auxílio educação, seria bom, todos os outros bancos têm, menos aqui”, apontou.
Caixa – Junto com as agências, a Superintendência Regional da Caixa, na Penha (foto), foi paralisada na manhã da terça-feira 13. O local controla mais de 68 unidades do banco na região e distribui as metas que tanto incomodam os empregados. E a campanha Mais Empregados para a Caixa, Mais Caixa para o Brasil também foi incluída na greve.
“A sobrecarga de trabalho é grande para nós na Caixa, muitas vezes trabalho até 20h, precisa contratar mesmo. Queremos também o fim do GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas), sabemos que com ele a pressão é grande principalmente com os gerentes”, disse um empregado da instituição.
Os clientes e a população, que vêm demonstrando apoio à mobilização, ressaltam a necessidade de mais funcionários nas agências do banco público. “O principal para nós é a demora e a falta de agilidade em todos os bancos, principalmente na Caixa, tem que contratar mais funcionários”, pontuou Roberto Casado, autônomo, cliente.
“Achamos que dá para aumentar a proposta, e esse abono é uma forma de falar que deram alguma coisa, mas não vale a pena. Na minha agência estamos dispostos a continuar parados o quanto for”, reforçou o bancário.
Luana Arrais – 13/10/2015