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Greve dos bancários ganha apoio internacional

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Entidades que representam trabalhadores do México, Colômbia, Uruguai, Estados Unidos e Canadá demostram solidariedade aos brasileiros
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São Paulo – A luta dos bancários do Brasil ganhou apoio internacional neste início de greve. Organizações que representam trabalhadores de outros países estão enviando mensagens de solidariedade à mobilização.

A UNI Américas Finanças, regional da UNI Global Union baseada no Uruguai, organização que representa 20 milhões de trabalhadores do setor de serviços do mundo, considerou a proposta apresentada pelos bancos brasileiros um retrocesso. Segundo André Rodrigues, diretor regional da UNI Américas Finanças, a estratégia dos banqueiros é a mesma utilizada na década de 1990, época do florescimento do neoliberalismo, quando os salários sofreram uma grande perda frente à inflação. E ainda lembrou que o setor bancário “é o mais ganancioso não só no Brasil como em todo o mundo”.

Do México veio o apoio da Fenasib (Federação Nacional de Sindicatos Bancários) ressaltando que as reivindicações dos brasileiros são justas e que o Sindicato está sempre a favor dos trabalhadores. “Nos solidarizamos com vocês e estaremos atentos, lado a lado.”

Já a mensagem da União Nacional de Empregados Bancários (Uneb) da Colômbia rechaça a pretensão dos banqueiros de “eliminar os direitos dos trabalhadores e da sociedade deixando vulneráveis o bem-estar de milhares de famílias”. A organização ainda afirma que acompanha a mobilização dos brasileiros e faz um pedido aos bancos para que “apresentem uma proposta decente, que tenha reciprocidade e a disposição de consolidar um acordo para o bem de todos”.

Em nome de seus 700 mil membros, a Communications Workers of America, que representa trabalhadores do setor de comunicação dos Estados Unidos e do Canadá, também fez questão de demonstrar seu suporte aos bancários do Brasil. A entidade definiu a campanha dos brasileiros como difícil, devido à intransigência dos banqueiros. O apoio também faz um agradecimento pela ajuda que o movimento sindical vem prestando aos trabalhadores norte-americanos que, nos últimos anos, vêm procurando se unir como os brasileiros.

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Luana Arrais – 7/10/2015
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