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São Paulo – A greve nacional dos bancários tem muito a ver com os clientes, uma vez que os bancos não contratam funcionários suficientes, prejudicando o atendimento, e cobram tarifas elevadas por um serviço que muitas vezes o próprio correntista tem de fazer.
> Bancários estão de braços cruzados
> É cliente? Veja como a greve pensa em você
Nos primeiros seis meses do ano foram extintos 7.107 empregos bancários (de acordo com os balanços de BB, Caixa, Itaú, Santander e Bradesco). Por outro lado, o lucro de R$ 36,3 bilhões dos bancos no primeiro semestre é 27,3% maior que o do mesmo período de 2014. Apenas com tarifas, que subiram 11,4% este ano, pagariam todos os funcionários e ainda sobraria muito dinheiro.
No primeiro dia de greve, na capital paulista, na terça-feira 6, agências da região central e das avenidas Paulista e Faria Lima foram paralisadas. Os clientes apoiaram os bancários.
“Eles [bancos] deveriam contratar mais. Você vai à agência e vê uma fileira de caixas vazios. Só dois funcionando”, cobra a aposentada Maria do Carmo.
Já a securitária Sandra Maria de Melo apoia a greve por saber como é difícil trabalhar para bancos. Ela foi funcionária do Santander durante três anos. “É meta o tempo todo. Muito desgastante. Por isso a causa é válida. Só a greve pode conseguir reajuste e benefícios melhores. Quando era bancária sempre procurei participar.”
A recepcionista Graziela Oliveira reclamou das taxas de juros: “Fiz uma dívida de R$ 800 que em pouco tempo virou R$ 2 mil. O juro é muito alto”.
Os bancários reivindicam manutenção dos empregos e ampliação das contratações, o que melhora o atendimento; e também que os bancos cumpram sua função social, ofertando crédito e reduzindo taxas de juros. Além disso, aumento real para os salários, PLR, piso e vales é dinheiro no bolso do trabalho que ajudaria o país a aquecer a economia.
Vale ressaltar que o autoatendimento (foto) das instituições financeiras continua funcionando normalmente.
Leia mais
> Tem alguma denúncia? Confira canais do Sindicato
> Informação confiável é no Sindicato
> Horário de atendimento muda durante greve
Felipe Rousselet e Rodolfo Wrolli – 6/10/2015
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Nos primeiros seis meses do ano foram extintos 7.107 empregos bancários (de acordo com os balanços de BB, Caixa, Itaú, Santander e Bradesco). Por outro lado, o lucro de R$ 36,3 bilhões dos bancos no primeiro semestre é 27,3% maior que o do mesmo período de 2014. Apenas com tarifas, que subiram 11,4% este ano, pagariam todos os funcionários e ainda sobraria muito dinheiro.
No primeiro dia de greve, na capital paulista, na terça-feira 6, agências da região central e das avenidas Paulista e Faria Lima foram paralisadas. Os clientes apoiaram os bancários.
“Eles [bancos] deveriam contratar mais. Você vai à agência e vê uma fileira de caixas vazios. Só dois funcionando”, cobra a aposentada Maria do Carmo.
Já a securitária Sandra Maria de Melo apoia a greve por saber como é difícil trabalhar para bancos. Ela foi funcionária do Santander durante três anos. “É meta o tempo todo. Muito desgastante. Por isso a causa é válida. Só a greve pode conseguir reajuste e benefícios melhores. Quando era bancária sempre procurei participar.”
A recepcionista Graziela Oliveira reclamou das taxas de juros: “Fiz uma dívida de R$ 800 que em pouco tempo virou R$ 2 mil. O juro é muito alto”.
Os bancários reivindicam manutenção dos empregos e ampliação das contratações, o que melhora o atendimento; e também que os bancos cumpram sua função social, ofertando crédito e reduzindo taxas de juros. Além disso, aumento real para os salários, PLR, piso e vales é dinheiro no bolso do trabalho que ajudaria o país a aquecer a economia.
Vale ressaltar que o autoatendimento (foto) das instituições financeiras continua funcionando normalmente.
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