Imagem Destaque
São Paulo – A ansiedade só cresce entre os bancários no décimo dia de greve da categoria. Um exemplo do clima de expectativa é a unidade do Prime do Bradesco da Avenida Paulista. “Não entendemos o que a Fenaban (federação dos bancos) está esperando, pensei que fossem começar com uma proposta de pelo menos uns 7% de reajuste, 16% é o justo, mas 5,5% é muito pouco, é o que todo mundo acha. Fazer o quê? Por isso que tem que ter greve mesmo, está demorando demais, temos que pressionar, ‘botar pra quebrar”, comentou um dos funcionários.
> 10º dia de greve em agências e concentrações
Em vez de enfraquecer a mobilização, muitos bancários relatam que com o silêncio dos bancos e o passar dos dias está crescendo a disposição em lutar e continuar com a paralisação. “Tem é que intensificar a greve, esse é o setor que mais lucra, então é correto lutar, continuar parando tudo. A gente trabalha demais, mas não podemos desanimar, precisar nos unir e por isso acho que o movimento tende a crescer”, apontou uma trabalhadora do local ao comentar o motivo da maior adesão à greve neste ano.
O lucro cada vez maior também contribui para o sentimento crescente de indignação. Para outra bancária, as instituições financeiras poderiam deixar a ganância e o egoísmo de lado que ainda assim continuariam com ganhos enormes. “Estamos muito ansiosos, é muita enrolação deles. Isso tudo nem deveria acontecer, não era para estar assim, eles tem condições de chamar a gente e dar um bom reajuste sem problema algum”, ressaltou.
Assim como outros trabalhadores da Paulista, os do Prime fazem questão de apontar o valor do vale-refeição como prioridade, além do reajuste salarial, já que se alimentar na região causa grande impacto no orçamento. “Estamos aguardando que eles chamem os sindicatos e entrem em acordo logo. Percebemos que está começando a ficar apertado para eles, projetos estão sendo postergados, reuniões adiadas, o clima fica pesado, mas esse ano está diferente, tem que ficar pressionando. Nosso medo maior é não conseguir um bom reajuste, as coisas estão cada vez mais caras e nosso salário tem que acompanhar”, reforçou outro funcionário do banco.
A atitude dos banqueiros é motivo de desmotivação para os funcionários. “Trabalhamos bastante e o banco ganha cada vez mais. O trabalho e a pressão por metas não diminui só porque a empresa vai bem, pelo contrário. Então queremos crescer também, nos sentir valorizados. Só o banco cresce e nós não? Eles não nos estimulam nem a estudar, não nos dão oportunidade de crescer também”, reclamou um trabalhador.
Luana Arrais – 15/10/2015
> 10º dia de greve em agências e concentrações
Em vez de enfraquecer a mobilização, muitos bancários relatam que com o silêncio dos bancos e o passar dos dias está crescendo a disposição em lutar e continuar com a paralisação. “Tem é que intensificar a greve, esse é o setor que mais lucra, então é correto lutar, continuar parando tudo. A gente trabalha demais, mas não podemos desanimar, precisar nos unir e por isso acho que o movimento tende a crescer”, apontou uma trabalhadora do local ao comentar o motivo da maior adesão à greve neste ano.
O lucro cada vez maior também contribui para o sentimento crescente de indignação. Para outra bancária, as instituições financeiras poderiam deixar a ganância e o egoísmo de lado que ainda assim continuariam com ganhos enormes. “Estamos muito ansiosos, é muita enrolação deles. Isso tudo nem deveria acontecer, não era para estar assim, eles tem condições de chamar a gente e dar um bom reajuste sem problema algum”, ressaltou.
Assim como outros trabalhadores da Paulista, os do Prime fazem questão de apontar o valor do vale-refeição como prioridade, além do reajuste salarial, já que se alimentar na região causa grande impacto no orçamento. “Estamos aguardando que eles chamem os sindicatos e entrem em acordo logo. Percebemos que está começando a ficar apertado para eles, projetos estão sendo postergados, reuniões adiadas, o clima fica pesado, mas esse ano está diferente, tem que ficar pressionando. Nosso medo maior é não conseguir um bom reajuste, as coisas estão cada vez mais caras e nosso salário tem que acompanhar”, reforçou outro funcionário do banco.
A atitude dos banqueiros é motivo de desmotivação para os funcionários. “Trabalhamos bastante e o banco ganha cada vez mais. O trabalho e a pressão por metas não diminui só porque a empresa vai bem, pelo contrário. Então queremos crescer também, nos sentir valorizados. Só o banco cresce e nós não? Eles não nos estimulam nem a estudar, não nos dão oportunidade de crescer também”, reclamou um trabalhador.
Luana Arrais – 15/10/2015