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Não pode haver desconto dos dias parados

Linha fina
Pressão sobre os bancos e negociação garantiram anistia de até 73% dos período da greve
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São Paulo – Os bancos tentaram fazer com que os trabalhadores pagassem ou compensassem todos os dias parados durante a greve. O Comando Nacional dos Bancários não aceitou e isso fez com que as negociações se arrastassem por toda a sexta 23. A rodada foi interrompida por volta de 23h30 e só no sábado 24, à tarde, os bancos cederam. Assim teve início a rodada específica do Banco do Brasil. A da Caixa foi realizada no domingo 25.

A negociação garantiu que não haverá desconto dos dias, com anistia de 63% dos dias parados para quem faz jornada de seis horas e de 72% dos dias para quem faz oito horas. A compensação, seja para quem fez os 14 dias úteis de greve ou menos será de, no máximo, uma hora por dia, entre 4 ou 5 de novembro (quando o acordo será assinado) até 15 de dezembro.

“Mais uma vez a Fenaban forçou a barra pelo desconto dos dias parados, o que não aceitamos. Lutar por reajuste digno é um direito dos trabalhadores, que foram levados à greve justamente pelos bancos, setor que lucra tanto, mas queria impor perdas à categoria. Não aceitamos retaliação, que os bancários pagassem uma conta que é dos bancos. Viramos a noite pressionando as instituições financeiras, e conseguimos garantir a anistia da maior parte dos dias”, relata a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

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Redação - 26/10/2015
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