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São Paulo – “É ridículo, não tem outra palavra para definir essa nova proposta. Não venham com miséria que não vamos aceitar!”, afirmou uma bancária da região central nesta quarta-feira 21 sobre a nova negociação ocorrida na terça-feira 20. Após o índice de 5,5% de reajuste proposto na primeira negociação, os bancos ofereceram o número de 7,5% sem abono. O que aumentou o clima de indignação entre a categoria.
> Proposta de 7,5% foi rejeitada na mesa
> 55 mil parados em novo dia de negociação
A decepção tomou conta também dos clientes. Ao passar por uma agência na Avenida Barão de Itapetininga, Edgar do Nascimento, aposentado, se surpreendeu com a situação dos bancários. “Tá certo, falta dar valor para os profissionais, os bancos nunca deixam de ter lucro”, disse o senhor que ainda fez questão de desejar boa sorte para os trabalhadores.
“É difícil, eles ficam pressionando a gente, mas a greve tem que continuar mesmo, o mínimo que os banqueiros deveriam fazer é devolver nosso poder de compra, o salário não condiz com o nosso trabalho. Estão nos tratando como se fossemos qualquer coisa”, completou.
Após 15 dias de paralisação, os bancários esperavam algo que atendesse às reivindicações. “Essa proposta não tem valia para nós, não esperávamos isso. Existem condições. Achava que teríamos uma proposta coerente com a realidade, não tem como aceitar”, ressaltou outro funcionário de uma das agências do centro.
“Todo ano é a mesma coisa, achava que iam propor pelo menos uns 9%. Enquanto isso continuam cobrando as metas”, lembrou outra trabalhadora.
Luana Arrais – 21/10/2015
> Proposta de 7,5% foi rejeitada na mesa
> 55 mil parados em novo dia de negociação
A decepção tomou conta também dos clientes. Ao passar por uma agência na Avenida Barão de Itapetininga, Edgar do Nascimento, aposentado, se surpreendeu com a situação dos bancários. “Tá certo, falta dar valor para os profissionais, os bancos nunca deixam de ter lucro”, disse o senhor que ainda fez questão de desejar boa sorte para os trabalhadores.
“É difícil, eles ficam pressionando a gente, mas a greve tem que continuar mesmo, o mínimo que os banqueiros deveriam fazer é devolver nosso poder de compra, o salário não condiz com o nosso trabalho. Estão nos tratando como se fossemos qualquer coisa”, completou.
Após 15 dias de paralisação, os bancários esperavam algo que atendesse às reivindicações. “Essa proposta não tem valia para nós, não esperávamos isso. Existem condições. Achava que teríamos uma proposta coerente com a realidade, não tem como aceitar”, ressaltou outro funcionário de uma das agências do centro.
“Todo ano é a mesma coisa, achava que iam propor pelo menos uns 9%. Enquanto isso continuam cobrando as metas”, lembrou outra trabalhadora.
Luana Arrais – 21/10/2015
