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Para clientes luta dos bancários é exemplo

Linha fina
Pressão por metas, assédio moral e falta de funcionários é testemunhada por clientes que apoiam a greve
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São Paulo – No segundo dia da greve dos bancários a paralisação contou com a compreensão dos clientes e o apoio da população. “Apoio e acho que a luta deveria ser assim para todos”, disse Sandra Mazzaro, que usou o autoatendimento de uma das agências da Avenida Paulista, lembrando que outras categorias também lutam para reivindicar reajuste salarial.

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Para Gilberto Souza, que circulava pela região, a greve é exemplo a ser seguido por todos os trabalhadores. “Eu apoio e acho que toda mobilização é válida.”

Muitos que passavam pelas agências paralisadas fizeram questão de ler a Folha Bancária e saber mais sobre a luta da categoria. “Tem que se mobilizar mesmo, se não fizerem isso não irão conseguir nada dos banqueiros. Esperamos que com isso melhore o atendimento também, a gente percebe que falta funcionário”, apontou Bruna Souza, após ler sobre a proposta de reajuste de 5,5% oferecido pelos bancos. “Realmente é muito pouco”, completou.

“Acho que está certo, tem que lutar pelo objetivo de vocês, as coisas estão cada vez mais caras e o salário tem que acompanhar isso”, comentou outro cliente, Luis Carlos Eufrásio.

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Além do salário, os usuários do sistema financeiro entendem que a luta pelo fim da pressão por metas e do assédio moral são pontos importantes da luta dos bancários. Osmar Emidio, que trabalha ao lado de uma agência na Paulista já foi testemunha dessa situação. “A categoria deve lutar sim, já presenciei a pressão que sofrem: uma vez vi uma gerente que não tinha conseguido nem almoçar ser cobrada quando já estava fazendo várias coisas ao mesmo tempo”, contou.

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Luana Arrais – 7/10/2015
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