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Felipe Rousselet, Redação Spbancarios
27/10/2016
São Paulo – O Complexo São João, concentração do Banco do Brasil localizada no Centro de São Paulo, foi evacuado às pressas na quarta-feira 26. De acordo com informações repassadas pelo banco aos trabalhadores, o acionamento de geradores durante uma manutenção provocou grande quantidade de fumaça, que adentrou pela tubulação de ar-condicionado e invadiu quatro andares do edifício (18º, 19º, 20º e 21º). Para piorar a situação, o alarme sonoro não funcionou por conta de um problema elétrico.
“Algumas pessoas sentiram cheiro de fumaça, de queimado. Quando fui ver, estavam levantando e indo embora. Perguntei o que estava acontecendo e falaram que era para sair. Descobri por elas. Não soou o alarme”, relata uma bancária que trabalha no Complexo São João.
“É um absurdo a irresponsabilidade do banco com a vida dos trabalhadores. É inadmissível que um problema elétrico no alarme sonoro só ter sido detectado durante uma situação real de emergência”, critica o dirigente sindical e bancário do BB Davi Basso. “O Banco do Brasil deve assegurar treinamento adequado para os trabalhadores que integram o Grupo de Abandono de Prédio (Grua), o que não está ocorrendo. De nada adianta somente a boa vontade dos funcionários, se o banco não cumpre a sua parte”, acrescenta.
Periculosidade – O Sindicato cobra na Justiça que o BB pague adicional de periculosidade para os bancários alocados nos complexos São João e XV de Novembro, locais onde são armazenados tanques de óleo diesel, em desacordo com exigências legais, para abastecer os geradores em caso de queda de energia.
“Em breve teremos uma audiência sobre a ação impetrada pelo Sindicato. A evacuação do Complexo São João, provocada pela manutenção dos geradores, e a falha no alarme sonoro são mais dois elementos que iremos apresentar para provar a necessidade do pagamento de adicional de periculosidade aos trabalhadores”, enfatiza o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Carlos Damarindo.
27/10/2016
São Paulo – O Complexo São João, concentração do Banco do Brasil localizada no Centro de São Paulo, foi evacuado às pressas na quarta-feira 26. De acordo com informações repassadas pelo banco aos trabalhadores, o acionamento de geradores durante uma manutenção provocou grande quantidade de fumaça, que adentrou pela tubulação de ar-condicionado e invadiu quatro andares do edifício (18º, 19º, 20º e 21º). Para piorar a situação, o alarme sonoro não funcionou por conta de um problema elétrico.
“Algumas pessoas sentiram cheiro de fumaça, de queimado. Quando fui ver, estavam levantando e indo embora. Perguntei o que estava acontecendo e falaram que era para sair. Descobri por elas. Não soou o alarme”, relata uma bancária que trabalha no Complexo São João.
“É um absurdo a irresponsabilidade do banco com a vida dos trabalhadores. É inadmissível que um problema elétrico no alarme sonoro só ter sido detectado durante uma situação real de emergência”, critica o dirigente sindical e bancário do BB Davi Basso. “O Banco do Brasil deve assegurar treinamento adequado para os trabalhadores que integram o Grupo de Abandono de Prédio (Grua), o que não está ocorrendo. De nada adianta somente a boa vontade dos funcionários, se o banco não cumpre a sua parte”, acrescenta.
Periculosidade – O Sindicato cobra na Justiça que o BB pague adicional de periculosidade para os bancários alocados nos complexos São João e XV de Novembro, locais onde são armazenados tanques de óleo diesel, em desacordo com exigências legais, para abastecer os geradores em caso de queda de energia.
“Em breve teremos uma audiência sobre a ação impetrada pelo Sindicato. A evacuação do Complexo São João, provocada pela manutenção dos geradores, e a falha no alarme sonoro são mais dois elementos que iremos apresentar para provar a necessidade do pagamento de adicional de periculosidade aos trabalhadores”, enfatiza o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Carlos Damarindo.