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Chapéu
Audiência pública

Bancários cobram fortalecimento dos bancos públicos

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Representantes da categoria estiveram em comissão onde mostram que mais de 10 mil postos de trabalho foram fechados até 31 de junho. Só a Caixa fechou 4.543
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Foto: Will Shutter / Câmara dos Deputados

São Paulo - Representantes dos bancários participaram na quinta 5 de uma audiência pública com a Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia para debater o fechamento de agências bancárias de bancos públicos. A reunião, que aconteceu na Câmara dos Deputados, em Brasília, atendeu a requerimento dos deputados Valadares Filho (PSB) e Erika Kokay (PT).

Durante a reunião, o Secretário de Relações Sindicais da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Gustavo Tabatinga Júnior, expôs as situações de ataque aos bancos públicos que vêm ocorrendo em todo o país. “Nós acompanhamos de perto as ações de todos os bancos no país e é gritante o que está acontecendo, não só para os bancários, mas para toda a população brasileira. Os dados que temos mostram que mais de 10.680 postos de trabalho foram fechados até 31 de junho deste ano. Só a Caixa fechou 4543 postos. Isso significa que a população está sendo menos atendida. ”

A Contraf-CUT propôs aos parlamentares que a população seja consultada antes de ser tomada qualquer decisão referente ao patrimônio público. “Uma vez que as empresas estatais são patrimônio do povo brasileiro. Sugerimos que o parlamento movimente um projeto de lei ou emendas na constituição no sentido de promover plebiscito consultando a população sobre a viabilidade da privatização de qualquer empresa, na qual o titular seja a população”, sugeriu Gustavo Tabatinga.

De acordo com a deputada Erika Kokay a audiência pública é um espaço de escuta da sociedade para poder barrar a atuação dos parlamentares da Câmara. “Estamos vivendo tempos de ruptura democrática das mais profundas e nós sabemos que é um processo que não está concluso. Nós temos o golpe e ele vai acabando com os direitos. Precisamos de projetos de desenvolvimento nacional para que ninguém faça isso que estão fazendo com o Brasil”.
 

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