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Chapéu
Luta

Funcionários se mobilizam contra descomissionamentos

Linha fina
Bancários do BB realizaram protesto nesta terça-feira após arbitrariedades verificadas nos últimos dias
Imagem Destaque
Foto: Seeb-SP

Bancários do Banco do Brasil aderiram em peso ao protesto contra os descomissionamentos arbitrários ocorridos nos escritórios digitais nos últimos dias. Somente na última semana, três gerentes de relacionamento perderam seus cargos sem qualquer manifestação da Gestão de Pessoas (Gepes) do BB.

Para dizer um basta a esta situação, os funcionários foram trabalhar, nesta terça-feira 9, vestindo preto. Dirigentes do Sindicato visitaram os locais de trabalho para distribuir material informativo e dialogar com os bancários.  

“A atividade foi tranquila, pudemos ver que muitos bancários aderiram porque estão todos muito apreensivos ainda em relação a estes descomissionamentos. O sentimento geral é que mais cabeças vão rolar, principalmente porque a Gepes, mesmo depois de toda esta situação, continua sem se posicionar”, afirmou a dirigente sindical e bancária do BB Ana Beatriz Garbelini, que visitou o Cenesp, onde há sete escritórios digitais do BB.

Compromisso

Nesta segunda-feira 8, foi realizada uma reunião entre representantes do banco e dos funcionários para discutir esta situação. Estiveram presentes a o Regional, a Super, a equipe de comunicação e desenvolvimento Ecoas, o dirigente sindical e membro da Comissão de Empresa (CEBB), João Fukunaga, e delegados sindicais.

“A ideia foi minimizar os boatos e melhorar o clima nos escritórios, pois esta tensão não é boa para ninguém. Após a reunião, o banco assumiu algumas linhas de compromisso para atenuar os boatos e esta situação em que os bancários estão trabalhando com medo constantemente”, explicou o dirigente sindical Antonio Netto.

Durante a Campanha Nacional, o Banco do Brasil tentou retirar as cláusulas que garantiam o critério de três avaliações negativas no GDP antes de ser efetuado qualquer descomissionamento. Os bancários, entretanto, conseguiram a manutenção deste dispositivo no acordo coletivo assinado no dia 31 de agosto e com validade até agosto de 2020. O Sindicato, agora, segue cobrando mais transparência neste processo, para cessar descomissionamentos arbitrários.

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