Trabalhadores de diversas categorias se reuniram nesta quarta-feira 30, em Brasília, para marchar por soberania, empregos e direitos. O ato – que denunciou o entreguismo do governo Bolsonaro e a política econômica de retirada de direitos de Paulo Guedes – teve início por volta das 10h, no Teatro Nacional, percorreu a Esplanada dos Ministérios, passando pelo Ministério da Economia, e foi encerrado em frente ao Congresso Nacional.
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A presidenta do Sindicato, Ivone Silva, enfatizou a destruição das empresas públicas, incluindo BB e Caixa, pelo governo federal. “Sabemos que o governo tem feito políticas devastadoras contra os trabalhadores e contra o país. E, principalmente, tem acabado com as empresas públicas e políticas públicas do país”, disse.
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Por sua vez, a secretária-geral do Sindicato, Neiva Ribeiro, destacou a importância dos bancos públicos para o Brasil. “São os bancos públicos que fornecem crédito para o desenvolvimento social, para a agricultura familiar, para o financiamento da casa própria”, disse.
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Já o diretor do Sindicato e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Dionísio Reis, avaliou o ato de Brasília como um marco na luta contra o desmonte do país.
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João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e também diretor do Sindicato, enfatizou que o ato também foi contra a política de retirada de direitos trabalhistas implementada pelo ministro Paulo Guedes.
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Ernesto Izumi, outro diretor do Sindicato e bancário do BB presente no ato, lembrou de importância do Banco do Brasil para o financiamento da agricultura. “Defender o Banco do Brasil é defender empréstimos que têm de ser subsidiados pelo governo, assim como acontece na Alemanha e no Canadá.”
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A presidenta da Contraf-CUT e ex-presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, destacou a união das diversas categorias na luta em defesa dos trabalhadores e da soberania nacional. “Estão entregando as estatais. A educação já perdeu recursos. A saúde pública está sofrendo ataques. Estamos lutando para reverter esse quadro. Hoje temos aqui bancários do país todo, professores, trabalhadores da indústria, da Petrobras, dos Correios, da Eletrobras. Todos sabemos o quanto é importante fazer essa luta em defesa do patrimônio do povo brasileiro, da geração de emprego e renda”, concluiu.
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