Hoje, quarta-feira 30, diversas categorias profissionais, entre elas os bancários, estão em Brasília para um grande ato em defesa dos direitos e da soberania nacional. A concentração está marcada para as 10h, em frente ao Teatro Nacional. Na programação da mobilização está prevista uma marcha que vai passar por vários ministérios, entre eles o de Minas e Energia, que é responsável pela questão do petróleo; da Educação, responsável por uma série de transformações e ataques ao setor, com possibilidade de privatização das universidades públicas e ainda uma queda de investimento na educação básica; e o da Economia, pasta de Paulo Guedes, defensor das privatizações.
Acompanhe o ato pelo site e redes sociais do Sindicato (Facebook, Twitter e Instagram).
"No dia 30 os trabalhadores estarão mobilizados em defesa das empresas e bancos públicos e da soberania nacional. Também faremos um ato contra as privatizações e em defesa dos empregos. O governo Bolsonaro já é responsável pelo maior retrocesso social e trabalhista da história do Brasil. O resultado da reforma trabalhista foi o aumento do desemprego e da informalidade. Com a aprovação da reforma da Previdência, este governo vai conseguir criar um exército de miseráveis, que contribuíram a vida inteira com o INSS e não vão conseguir se aposentar”, destaca a presidenta do Sindicato, Ivone Silva.
“Os trabalhadores já entenderam que o governo está transformando o mercado de trabalho em um grande balcão de ofertas de vagas precarizadas. Para agradar banqueiros, querem aumentar a venda de planos de previdência privada. Estaremos nas ruas mobilizados contra o desmonte dos direitos conquistados”, acrescenta Ivone.
Em defesa dos bancos públicos
Na terça-feira 29, véspera do ato, dirigentes sindicais bancários participaram do Seminário Nacional em Defesa dos Bancos Públicos, realizado em parceria com a Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa – Fenae.
> Voz contra privatização dos bancos públicos é potencializada no seminário O Brasil é Nosso
Além de trazer atualizações dos processos de desmonte em andamento, o seminário apresentou a visão de outros setores da economia sobre a importância dos serviços públicos e das políticas públicas operacionalizadas por esses bancos.
Assista na íntegra:
Defesa do patrimônio
O ato do dia 30 é chamado pela CUT e foi definido durante o 13º Congresso Nacional da CUT, que elegeu o metalúrgico Sérgio Nobre como o novo presidente da Central.
“O governo Bolsonaro está destruindo a Amazônia, a legislação trabalhista, tem planos para destruir a estrutura sindical e quer entregar nossas empresas estatais”, ressalta Sérgio Nobre.
Em seu site, a CUT lembra que o governo se prepara para acelerar o pacote de privatizações, que tem pelo menos 17 estatais listadas, entre Eletrobras e Correios, além de Petrobras que não está no anúncio inicial, mas é a joia da coroa que Guedes que vender para petrolíferas internacionais, assim como os bancos públicos - Caixa e Banco do Brasil -, responsáveis pelo desenvolvimento do país.