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Chapéu
O banco dos brasileiros

A importância da Caixa para Taboão da Serra e para o Brasil

Linha fina
Sindicato e Apcef/SP estiveram na manhã desta quinta-feira no município da Grande São Paulo conversando com a população sobre o papel do banco público fundamental para o desenvolvimento econômico e social do país
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Foto: Seeb-SP

O Sindicato e a Apcef/SP estiveram na manhã desta quinta-feira em Taboão da Serra, a oeste da Grande São Paulo, conversando com a população sobre a importância da Caixa 100% Pública e da continuidade do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 enquanto durar a pandemia.

A dirigente Tamara Siqueira, empregada da Caixa, lembra que é somente a Caixa que paga o auxílio emergencial – teve R$ 154 milhões repassados em Taboão da Serra de abril a julho deste ano. Ela fala da importância deste valor para os trabalhadores e também do papel fundamental do banco público para o desenvolvimento do país.  

“Nós defendemos o pagamento de R$ 600 mensais do auxílio emergencial até o fim da pandemia! O governo Bolsonaro pode perfeitamente fazê-lo. O país está investindo R$ 250 bilhões para pagar o auxílio emergencial. No começo da pandemia, quando eles queriam pagar míseros R$ 200, mas o governo deu mais de R$ 1 trilhão para os bancos, 4 vezes o valor do auxílio emergencial. É dinheiro que o Bolsonaro deu para manter bancos, que já faturam bilhões mesmo durante a pandemia”, enfatiza Tamara.

Das 20 agências bancárias de Taboão da Serra, duas são da Caixa, banco responsável por 93,5% do crédito imobiliário daquela cidade. No Brasil, 90% da moradia popular é financiada pela Caixa, que está ameaçada pela MP 995 do governo Bolsonaro, que fatia e privatiza o banco.

O dirigente André Sardão, empregado da Caixa, acrescenta que 9.977 famílias de Taboão da Serra são beneficiadas pelo Bolsa Família. E que, no ano passado, o montante pago injetou R$ 8,7 milhões na economia da cidade.

“A Caixa precisa contratar empregados para melhor atender a população de Taboão da Serra e dos demais municípios do país! Estamos com um déficit grande de trabalhadores num momento de pagamento do auxílio emergencial. É por isso que vimos esta fila aqui na agência. Os bancos privados não querem saber de fazer este pagamento”, finaliza o dirigente.

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