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Chapéu
Insegurança

Unidade de Negócios do Bradesco é assaltada

Imagem Destaque
Arte em desenho mostra uma agência sendo assaltada

Uma Unidade de Negócios do Bradesco foi alvo de um assalto nesta quarta-feira 19. O local não possui porta giratória e vigilante.

O Sindicato esteve presente na unidade situada no Parque Edu Chaves nesta quinta-feira 20 para garantir seu fechamento e a dispensa dos funcionários, e está cobrando do banco para que todos recebam assistência psicológica e os atendimentos necessários.

“Conversamos com os bancários e participamos da reunião com o Viva Bem. Continuaremos acompanhando estes trabalhadores e todo o processo de atendimento psicológico. Orientamos a todos sobre a importância da abertura da Comunicação de Acidente de Trabalho [CAT], e colocamos nossa secretaria de Saúde à disposição dos trabalhadores”, relata o dirigente sindical e bancário do Bradesco Marcos Amaral, o Marquinhos.

A CAT é emitida para reconhecer um acidente de trabalho, de trajeto ou uma doença ocupacional. O documento é importante pois registra a doença adquirida durante o trabalho na empresa – como transtornos de ordens psicológicas causadas por um trauma decorrente de uma ação violenta, como um assalto.

Além disso, a CAT auxilia na perícia do INSS para o reconhecimento do benefício como acidente de trabalho (Espécie 91), o que vai garantir a estabilidade de 12 meses para o trabalhador, recolhimento das contribuições previdenciárias e do FGTS.

Insegurança nas Unidades de Negócio do Bradesco

O Bradesco está transformando diversas agências em Unidades de Negócios, reduzindo custos com segurança e vigilância. Em 12 meses o banco fechou 242 agências e abriu 92 novas Unidades de Negócio. Por não possuir porta giratória e vigilante, este modelo se torna inseguro.

“A ausência de itens de segurança evidencia o descaso com a proteção e a vida dos bancários e clientes, colocando-os em risco em situações como esta. Este modelo de agência só piora o ambiente de trabalho. Para que situações como esta não voltem a se repetir, é fundamental que o Bradesco reveja este formato de unidade bancária e invista na segurança dos seus funcionários e clientes, o maior patrimônio do banco.”

Marcos Amaral, dirigente sindical e bancário do Bradesco
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