O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região cobrou do Banco do Brasil que reveja a decisão de transferir bancários de uma das gerências da Audit de São Paulo para Brasília. O banco fechará esta gerência de São Paulo, que será unificada em novo modelo em Brasília.
A movimentação impacta cerca de 17 bancários. A prazo para a mudança ocorrerá é junho de 2025, e os trabalhadores transferidos receberão 4 meses de VCP (Verba de Carácter Provisório). De acordo com o banco, haverá funções para todos em Brasília.
Neste momento, o banco apresenta como alternativa para aqueles trabalhadores que não desejem ou não podem se mudar a possibilidade de buscar outras funções na capital paulista, o que pode acarretar em diminuição de salário ou até mesmo no descomissionamento.
"O Sindicato não concorda com esta movimentação. Os trabalhadores que nos procuraram estão revoltados. Uma mudança para Brasília não é algo simples. Envolve família e até mesmo um tratamento de saúde dos trabalhadores. Cobramos respeito e sensibilidade do Banco do Brasil”, enfatiza a dirigente do Sindicato e bancária do BB, Adriana Ferreira.
“Em contato com o banco, fizemos três cobranças. Em primeiro lugar, que o banco reveja essa movimentação e permita que estes trabalhadores sigam em São Paulo, com as suas funções. Não havendo esta possibilidade, que seja garantido o modelo de TRI aos auditores. E, por fim, que o Banco do Brasil apresente com mais transparência e dê prioridade aos trabalhadores que não desejem mudar na busca por novas funções”, acrescenta o representante da Fetec-CUT/SP na CEBB ((Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil), Antonio Netto.
O Sindicato aguardo um retorno do BB sobre as cobranças apresentadas em relação à transferências dos bancários para Brasília, e seguirá acompanhando e atuando no caso.