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Saúde Caixa: Negociação é cancelada e trabalhadores intensificam protestos

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Saúde Caixa: Negociação é cancelada e trabalhadores intensificam protestos

A Caixa Econômica Federal cancelou a reunião negocial sobre o Saúde Caixa prevista para a manhã desta terça-feira (7). O encontro com a CEE (Comissão Executiva dos Empregados) daria continuidade às tratativas de ontem, quando o banco apresentou uma proposta insatisfatória, prontamente recusada em mesa, com aumento do percentual de contribuição dos titulares de 3,5% para 5,5%.

A proposta do banco ainda prevê reajuste do valor a ser pago por dependente, de R$ 480 para R$ 672. Pela proposta da Caixa, os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados sofrerão reajuste médio de 71%, passando de até 7% para até 12% da remuneração base.

"Ao cancelar a mesa, a Caixa frustrou as expectativas de todos os empregados e empregadas que aguardavam uma proposta justa, com reajuste zero. O descontentamento com a proposta de ontem foi muito grande, em todo o país. Aguardamos que o banco chame uma nova mesa de negociação em outra data. Enquanto isso, aumentaremos as mobilizações para pressionar a Caixa a trazer uma proposta adequada", ressalta Luiza Hansen, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e representante da FETEC-CUT/SP na CEE Caixa.

Manifestações

Paralisação no prédio do Brás, na região central da capital paulista, nesta terça-feira (7)

Unidades da Caixa Econômica Federal de todo o país amanheceram com manifestações nesta terça-feira (7). Houve paralisação no prédio do Brás, na região central da capital paulista, promovida pelo Sindicato e pela APCEF/SP (Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal). As atividades da Matriz 2, em Brasília, também foram paralisadas.

Os protestos exigem reajuste zero nos valores a serem pagos pelos empregados. A orientação da CEE é para que a mobilização continue em todo país.

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