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Funcionários retomam negociações com BB

Linha fina
Reestruturações do Centro de Suporte Operacional e do Centro de Suporte e Logística serão discutidas com movimento sindical
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São Paulo – Na primeira rodada de negociação específica entre os representantes dos trabalhadores e da direção do Banco do Brasil, após a Campanha 2012, ficou assegurado que o processo de reestruturação no Centro de Suporte Operacional (CSO) e no Centro de Suporte e Logística (CSL) será discutido com os sindicatos. A reunião ocorreu na terça 13, em Brasília.

“É fundamental que o Sindicato seja ouvido nos processos de reestruturação, que mexe com a vida de centenas de empregados, para assegurar condições dignas de trabalho e o respeito aos direitos dos bancários”, destaca o integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e diretor do Sindicato Cláudio Luis de Souza.

Na reunião foi informado aos dirigentes sindicais que nenhum prefixo será fechado nas reestruturações e que haverá aumento de unidades pelo país, chegando a 17 regionais e 12 centros localizados. Além disso, segundo o banco, o foco dos novos modelos a serem concluídos em até dois anos é qualificar os processos e as pessoas envolvidas.

Denúncia – A Comissão de Empresa apontou diversos problemas de assédio moral e discriminação contra os funcionários que fizeram a greve deste ano.

“É reprovável a atitude da direção da empresa que se utiliza de diversas formas de pressão, verdadeira prática antissindical, para forçar os empregados a compensar os dias da greve. Contra isso já fizemos representação no Ministério Público do Trabalho e vários sindicatos entraram com processos judiciais contra o BB”, afirma Cláudio Luis, destacando que a relação dos trabalhadores com a Diretoria de Gestão de Pessoas (Dipes) nunca esteve tão ruim. “Também denunciamos ao banco os problemas causados pela Dipes, como a suspensão das posses de concursados, prejudicando cidadãos que já estavam em fase de qualificação; e a supressão unilateral da verba de aprimoramento. São medidas que apenas pioram o ambiente na empresa.”

Aprimoramento – Após a apresentação pelo banco do novo programa de aprimoramento profissional (PAF) implantado em 7 de novembro, as entidades sindicais criticaram a retirada da verba para qualificação que os bancários tiveram até 2011.

Jornada de 6 horas – Foi cobrado que o banco se reúna com as representações dos trabalhadores para debater o novo plano de funções comissionadas de seis horas antes da implantação prevista para janeiro de 2013.

Segurança bancária – As entidades sindicais denunciaram o processo de redução de vigilantes em algumas unidades do BB. Os dirigentes deixaram claro que a medida expõe trabalhadores e clientes a ação de marginais. Além disso, reforçaram que a Contraf-CUT e a Fenaban estão discutindo a implantação de projeto piloto de segurança bancária. O BB ficou de verificar a situação.

Descomissionamento – Os bancários cobraram o fim dos descomissionamentos por “atos de gestão”. Os empregados conquistaram o direito às três avaliações no acordo coletivo, mas a empresa tem criado subterfúgios para prejudicar e perseguir os funcionários.

PLR 2012 – A Comissão de Empresa reivindicou resposta a ofício protocolado pela Contraf-CUT, no qual são cobrados esclarecimentos sobre o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do primeiro semestre de 2012, principalmente em relação ao Módulo Bônus. O BB prometeu encaminhar resposta prestando os esclarecimentos solicitados.

Cassi – Na reunião, a Contraf-CUT e a diretora eleita para Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi, Mirian Fochi, protocolaram ofício reivindicando a liberação dos integrantes de Conselhos de Usuários da Cassi de todas as unidades do país, lotados em agências e departamentos, para as reuniões mensais dos conselhos da Caixa de Assistência.


Redação com informações da Contraf-CUT - 14/11/2012

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