São Paulo – Após trabalhar 24 anos no Santander, uma bancária foi demitida na agência Jumana, na Mooca. Ela entraria na pré-aposentadoria daqui a dois anos. Em protesto à dispensa, a unidade foi fechada pelo Sindicato nesta quarta-feira 6, só reabrindo às 13h30.
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Para o dirigente sindical João Roberto de Almeida, a demissão é apenas um exemplo dos desligamentos praticados pelo Santander. “Falta funcionário, os bancários estão sobrecarregados e as demissões ocorrem diariamente em agências e centros administrativos. No entanto, a gestão do banco não leva em consideração nem mesmo os mais de 20 anos de dedicação de um trabalhador”, destaca.
Se o Natal de 2012 não foi bom para os empregados do Santander no Brasil, este ano a realidade é parecida. Apenas de junho a setembro deste ano foram cortados 1.124 postos de trabalho e as demissões são diárias.
O Brasil é responsável por 24% do lucro líquido da instituição financeira. “Se o banco quer reduzir despesas no país, basta reduzir a bonificação dos integrantes do alto escalão. Não é demitindo pessoas como essa bancária, que dedicou toda a sua carreira ao banco, que o Santander sairá no lucro”, conclui João Roberto.
Gisele Coutinho – 6/11/2013
