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São Paulo – A greve da categoria bancária terminou com acordo que garantiu anistia de boa parte dos dias parados: 63% para quem tem jornada de 6 horas e 72% para os que cumprem jornada de 8 horas. O acordo prevê ainda que a compensação será de no máximo uma hora por dia até 15 de dezembro. As regras são claras, mas gestores do Vila Santander estão confundindo os bancários e desrespeitando o que foi decidido na mesa de negociação com a federação dos bancos (Fenaban).
Dos 14 dias úteis de greve – o movimento teve início em 6 de outubro e foi encerrado no dia 26 do mesmo mês –, o Vila Santander parou oito. Portanto, os funcionários que cumprem jornada de seis horas tiveram, das 48 horas de paralisação, 30 horas anistiadas (que correspondem aos 63% do acordo). Assim, devem compensar apenas 18 horas. “O problema é que tem gestor que está dizendo exatamente o contrário para os bancários: que eles têm 18 horas anistiadas, mas devem compensar 30 horas. E estão tocando o terror”, conta o diretor do Sindicato André Bezerra.
Outro problema, segundo o dirigente, é com quem vai tirar férias na primeira quinzena de dezembro. “Tem gestor dizendo que se não compensarem todos os dias parados até 15 de dezembro, o que faltar será descontado de seus salários. É inadmissível e outro desrespeito. O acordo é claro: se o bancário não compensar tudo até 15 de dezembro, o que faltar será anistiado. Férias é direito do trabalhador e ele não pode ser penalizado por usufruir de um direito”, afirma André, que orienta os bancários a denunciarem os desrespeitos e tirarem suas dúvidas com os diretores do Sindicato que visitam os locais de trabalho.
O Sindicato já informou as irregularidades ao RH do banco, mas ainda não obteve resposta.
Leia mais
> Esclareça dúvidas sobre acordo com Fenaban
Redação – 5/11/2015
Dos 14 dias úteis de greve – o movimento teve início em 6 de outubro e foi encerrado no dia 26 do mesmo mês –, o Vila Santander parou oito. Portanto, os funcionários que cumprem jornada de seis horas tiveram, das 48 horas de paralisação, 30 horas anistiadas (que correspondem aos 63% do acordo). Assim, devem compensar apenas 18 horas. “O problema é que tem gestor que está dizendo exatamente o contrário para os bancários: que eles têm 18 horas anistiadas, mas devem compensar 30 horas. E estão tocando o terror”, conta o diretor do Sindicato André Bezerra.
Outro problema, segundo o dirigente, é com quem vai tirar férias na primeira quinzena de dezembro. “Tem gestor dizendo que se não compensarem todos os dias parados até 15 de dezembro, o que faltar será descontado de seus salários. É inadmissível e outro desrespeito. O acordo é claro: se o bancário não compensar tudo até 15 de dezembro, o que faltar será anistiado. Férias é direito do trabalhador e ele não pode ser penalizado por usufruir de um direito”, afirma André, que orienta os bancários a denunciarem os desrespeitos e tirarem suas dúvidas com os diretores do Sindicato que visitam os locais de trabalho.
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