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São Paulo – A direção da Caixa Federal formalizou, em comunicado interno, um dos compromissos firmados com os representantes dos trabalhadores nas negociações específicas da Campanha Nacional Unificada 2015: a suspensão da obrigatoriedade de as bancárias terem de cumprir pausa de 15 minutos antes do início da jornada extraordinária de trabalho. A medida consta em circular da instituição financeira divulgada na quinta-feira 5.
Há nove anos no banco público, uma tesoureira acha a medida excelente. Ela relata que a pausa obrigatória, na maioria das vezes, atrapalhava em demasia suas atividades. “Quando dava meu horário, mesmo precisando de uns dez minutos para concluir uma tarefa e ir para casa, precisava sair do sistema e aguardar. Ou seja, tinha de retomar o fio da meada e em vez de perder dez, perdia 50 minutos, uma hora. Não tinha cabimento.”
No documento divulgado pela Caixa, a pausa está prevista apenas empregadas que formalizarem a solicitação por escrito. “Também achei essa alternativa muito boa, pois deixa a nosso critério essa escolha. A mim atrapalhava, mas pode haver situações em que as pessoas achem a pausa necessária. O que não pode haver é imposição, como era até bem pouco tempo.”
Segundo o diretor do Sindicato e integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Dionísio Reis, uma das características da Campanha Nacional Unificada é que ela não se restringe a questões econômicas, mas aos problemas que interferem no dia a dia dos bancários. “A manutenção da valorização do poder de compra é importante para todos. Mas também é essencial tornar o trabalho dos empregados mais humano. Por isso insistimos na suspensão da obrigatoriedade dos 15 minutos para as mulheres e do plano Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), conquistados após 21 dias de greve”, destaca o dirigente. “Por isso também é que durante todo o ano, mesmo após o fim da campanha, mantivemos a mobilização pela contratação de mais empregados e em defesa da Caixa 100% pública.”
Leia mais
> Caixa impõe pausa de 15 minutos para mulheres
Jair Rosa – 6/11/2015
Há nove anos no banco público, uma tesoureira acha a medida excelente. Ela relata que a pausa obrigatória, na maioria das vezes, atrapalhava em demasia suas atividades. “Quando dava meu horário, mesmo precisando de uns dez minutos para concluir uma tarefa e ir para casa, precisava sair do sistema e aguardar. Ou seja, tinha de retomar o fio da meada e em vez de perder dez, perdia 50 minutos, uma hora. Não tinha cabimento.”
No documento divulgado pela Caixa, a pausa está prevista apenas empregadas que formalizarem a solicitação por escrito. “Também achei essa alternativa muito boa, pois deixa a nosso critério essa escolha. A mim atrapalhava, mas pode haver situações em que as pessoas achem a pausa necessária. O que não pode haver é imposição, como era até bem pouco tempo.”
Segundo o diretor do Sindicato e integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Dionísio Reis, uma das características da Campanha Nacional Unificada é que ela não se restringe a questões econômicas, mas aos problemas que interferem no dia a dia dos bancários. “A manutenção da valorização do poder de compra é importante para todos. Mas também é essencial tornar o trabalho dos empregados mais humano. Por isso insistimos na suspensão da obrigatoriedade dos 15 minutos para as mulheres e do plano Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), conquistados após 21 dias de greve”, destaca o dirigente. “Por isso também é que durante todo o ano, mesmo após o fim da campanha, mantivemos a mobilização pela contratação de mais empregados e em defesa da Caixa 100% pública.”
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Jair Rosa – 6/11/2015