Não é mais novidade. Todos os anos, a simulação do Plano de Abandono da Torre Santander revela diversas falhas, muitas delas recorrentes, que em uma situação real colocariam em risco a segurança e a vida dos trabalhadores. E não foi diferente na terça-feira 26. O Sindicato cobra mais empenho do banco nos treinamentos, correção das falhas identificadas, e abertura para que a entidade possa colaborar com o Plano de Abandono do Local de Trabalho (PALT).
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“Bancários não identificaram o ponto de encontro e se deslocaram para outros locais. Não foi feito cordão de isolamento no shopping. Brigadistas identificaram bancários aguardando o elevador blindado - que neste momento deveriam ser utilizados por PCDs, grávidas e trabalhadores com algum tipo de limitação – acompanhados de um bombeiro que instruía o brigadista a aguardar junto aos trabalhadores até o término do plano de abandono, sem a evacuação destas pessoas. A porta do Mezanino 1 também não abriu, prejudicando a evacuação do prédio”, relata o dirigente sindical e bancário do Santander Welington Prado.
“Deixo claro que a responsabilidade por essas falhas é do Santander e cobramos a correção das mesmas, que se repetem ano após ano. É necessário investir mais em treinamento, informação e estrutura. Além disso, o Sindicato cobra abertura para colaborar com o PALT. Queremos trabalhar em conjunto com os bombeiros, brigadistas, SESMT e todos os envolvidos para melhorar sempre as medidas de segurança e proteção da vida dos bancários no local de trabalho”, conclui o dirigente.