Uma vitória maiúscula, histórica. Assim foi a reeleição da bancária Rita Serrano para o Conselho de Administração da Caixa. Apoiada pelo Sindicato e demais entidades representativas dos empregados, Rita venceu no primeiro turno com 81,76% do total de votos válidos. O pleito contou com 32.694 eleitores, um expressivo crescimento em relação às eleições anteriores.
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“É com muita alegria que recebo o resultado, que respalda meu mandato e deixa claro que os empregados se opõem ao projeto privatista do governo Bolsonaro e têm consciência das ameaças presentes. Estamos juntos de fato, pois votei contra a retirada de direitos, ao teto no Saúde Caixa, à transformação da Caixa em S.A, à privatização das operações, e tudo isso corresponde ao desejo daqueles que votaram em mim”, afirmou Rita Serrano.
“Juntos fizemos essa campanha, juntos vencemos e juntos seguiremos frente aos desafios, por uma Caixa pública e pelos direitos de seus empregados”, destacou a conselheira reeleita ao celebrar a unidade construída entre empregados e entidades representativas.
Para o diretor do Sindicato e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Dionísio Reis, a reeleição de Rita Serrano é um recado claro dos empregados à direção do banco.
“A reeleição de Rita para o CA foi uma vitória histórica dos empregados e entidades representativas. Uma votação acachapante, nunca antes vista em uma eleição para o Conselho Administrativo. Uma eleição como essa, além de ser um reconhecimento do trabalho da Rita e do seu compromisso com os trabalhadores, é um recado claro dos empregados para a direção privatista do banco, capitaneada pelo presidente Pedro Guimarães, que tem atuação pautada pelas ordens do governo Bolsonaro: não aceitaremos ataques aos nossos direitos e nem à Caixa 100% Pública e sua função social. Vencemos uma importante batalha e, mais que isso, demonstramos a força da nossa unidade. A guerra em defesa dos nossos direitos e da Caixa 100% Pública continua. Só a luta nos garante e juntos somos mais fortes”, enfatiza Dionísio.