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Sindicato denúncia Itaú Unibanco a OCDE

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Documento expõe desrespeito do banco brasileiro às diretrizes do órgão internacional
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São Paulo – O Sindicato entregou carta ao Ponto de Contato Nacional (PCN) da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico por meio do qual denunciou o Itaú Unibanco por desrespeitar as diretrizes da OCDE para empresas multinacionais.

A organização internacional composta por 30 países membros tem como objetivo principal promover políticas que assegurem o crescimento econômico sustentável, emprego, qualidade de vida e a liberalização do comércio.

De acordo com o documento, assinado pela presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, desde o processo de fusão entre Itaú e Unibanco, em novembro de 2008, uma série de demissões vem ocorrendo e se agravaram ainda mais durante o ano de 2011, principalmente de funcionários com mais tempo na empresa, idade mais avançada e próximos à aposentadoria.

A correspondência, endereçada a Isabela Moori de Andrade explica que o banco dirigido pelos banqueiros Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles demitiu 2.589 trabalhadores entre janeiro e novembro de 2011. Em 2009 foram 1.066 e em 2010, 1.434. “O banco está promovendo um forte processo de terceirização de suas atividades, provocando mais demissões e precarizando o trabalho bancário”, assinala a carta.

> Leia a íntegra da carta enviada à OCDE

O Sindicato vem promovendo uma série de protestos para denunciar o banco à sociedade.
 
Chile – O Sindicato também participa, junto com outras entidades sindicais, a partir desta segunda 5, da 7ª Reunion Conjunta de las Redes Sindicales de Bancos Internacionales , em Santiago, no Chile. O evento vai até quarta-feira, 7, e é promovido pela UNI Américas Finanças e pelo Comitê de Finanças da Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS).

O encontro irá reunir representantes dos trabalhadores dos bancos transnacionais Itaú Unibanco, Santander, HSBC e BBVA e visa unificar lutas pela construção de acordos marcos globais, a fim de garantir direitos básicos em todos os países do mundo onde esses bancos atuam.

Marcelo Santos - 05/12/2011

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