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6º Prêmio CineB vai homenagear muita gente boa

Linha fina
Evento na segunda-feira festejará com artistas que brilham na tela grande, diretores e os principais atores do projeto que leva cinema gratuito de norte a sul de São Paulo: os representantes das comunidades
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São Paulo – Lá se foi mais um ano e muitas sessões de cinema de graça. O CineB é um projeto de encher os olhos de lágrimas e o coração de alegria, pois proporciona sessões de curtas e longas de qualidade, nacionais, para quem tem pouco acesso às salas e até para quem nunca frequentou uma.

Nada mais justo, então, que homenagear quem esteve junto no oitavo ano de existência do projeto. Para isso, o Sindicato recebe na segunda-feira 7, a sexta edição do Prêmio CineB do Cinema Brasileiro. O evento, restrito a convidados, será no Café dos Bancários, às 20h, e terá como anfitrião o ator Caio Blat.

Em oito anos de existência, o CineB, iniciativa do Sindicato em parceria com a Brazucah Produções, já exibiu mais de 150 títulos de longa e curta metragens brasileiros para um público aproximado de 50 mil pessoas em cerca de 400 sessões realizadas.

“O projeto permite que a população mais carente tenha acesso a filmes nacionais em espaços comunitários“, diz Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato.

“A premiação do CineB visa reconhecer os produtores dos filmes realizados em nosso país e as comunidades, entidades e universidades abrangidas, afinal o filme só vira cinema quando ele chega até as pessoas”, afirma o coordenador do CineB, Cidálio Vieira Santos.

Que Horas Ela Volta? – O evento na segunda-feira contará ainda com a participação da atriz Camila Márdila, premiada como melhor atriz na seção World Cinema do Sundance Film Festival pelo filme Que Horas Ela Volta?. Ela é a personagem Jéssica, filha da empregada Val, interpretada por Regina Casé. O filme está em cartaz no CineB.

Anna Muylaert, diretora do filme, comenta: “Meu filme fala sobre as regras do separatismo social dentro dos lares brasileiros e aponta a educação como uma via de saída. Quando lancei o filme no circuito comercial, parei de pensar na casa brasileira e comecei a pensar no urbanismo brasileiro que, assim como a casa, divide suas cidades entre centro e periferia, sendo que tudo acontece no centro e pouco chega à periferia. Portanto, quando fomos convidados a participar do projeto CineB fiquei muito feliz, pois projetos como esse podem fazer a conexão centro-periferia e levar a lugares com poucas opções culturais, filmes e debates que são importantes para toda a sociedade”, afirmou a diretora Anna Muylaert.


Redação – 3/12/2015
 
 
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