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Sardinhada contra assédio moral no Santander

Linha fina
Tradicional protesto do Sindicato cobrou fim dos abusos cometidos reiteradamente pela Superintendência Regional SP Tatuapé contra bancários
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São Paulo – Cobranças abusivas feitas de forma desrespeitosa, predileção por determinados funcionários, demissões injustificadas, reuniões fora de horário e perseguições. Esse é o quadro enfrentado rotineiramente pelos bancários do Santander subordinados à Superintendência Regional SP Tatuapé.

> Veja fotos do protesto

Para denunciar a situação e cobrar da direção do banco que tome as devidas providências, o Sindicato realizou um protesto em frente a essa Superintendência na terça-feira 8. O formato escolhido para o ato já é tradicional em casos de assédio moral e famoso entre os trabalhadores: a sardinhada.  

“Essa superintendência é reincidente em casos de assédio moral. Inclusive, já foi alvo de denúncia recebida pelo canal do Sindicato e encaminhada ao banco, que lamentavelmente considerou a mesma como improcedente. Posteriormente, ao invés de as denúncias dos bancários diminuírem, intensificaram-se em número e gravidade. É evidente a postura desrespeitosa dessa chefia na cobrança por metas, na predileção por alguns funcionários e na perseguição imposta a outros”, conta o dirigente sindical e bancário do Santander Marcelo Sá.

> Ato denuncia assédio moral no Santander

“A direção do banco tem obrigação de reorientar a conduta da Superintendência Regional SP Tatuapé. Não pode dar de ombros como já fez. Assédio moral é assunto sério e leva ao adoecimento. Não aceitamos este tipo de postura abusiva e sempre que casos como esses chegarem ao nosso conhecimento, vamos cobrar do Santander as medidas necessárias”, enfatiza.

Denuncie – De acordo com Marcelo Sá, é fundamental que os bancários denunciem as situações de assédio moral por meio do canal oficial do Sindicato.

“É muito importante que bancários vítimas de assédio moral façam a denúncia pelo canal oficial do Sindicato. O sigilo da identidade, diferente do que ocorre muitas vezes no ombudsman do banco, é totalmente preservado. Além disso, a empresa é obrigada a apresentar uma resposta em até 45 dias. São as denúncias, bem fundamentadas, que aumentam a pressão para que o banco adote as medidas necessárias”, reforça o dirigente.


Felipe Rousselet – 8/12/2015
 
 
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