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Contraf-CUT
5/12/2016
São Paulo - Em reunião nesta quinta-feira 1º, em Brasília, o GT Saúde Caixa debateu com os representantes da Caixa uma das maiores conquistas histórica dos empregados e pediu soluções para os problemas enfrentados pelos trabalhadores. Caixa esclarece que problemas com descontos e reembolso eram temporários.
O Saúde Caixa, plano de saúde dos trabalhadores da Caixa, e seu modelo de custeio, que consta no Acordo Coletivo, é uma conquista da luta dos bancários da Caixa. Ele é um plano de autogestão por RH, que utiliza o CNPJ do banco, que ainda custeia toda despesa administrativa. A regra do modelo de custeio consta na íntegra no Acordo Coletivo.
Todo procedimento assistencial de saúde que o trabalhador usa no plano deve ser custeado 70% pela empresa e 30% pelo conjunto dos trabalhadores. De acordo com o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, Dionísio Reis, todos os trabalhadores pagam por mês, uma mensalidade de 2% do salário e nos procedimentos médicos, os trabalhadores pagam 20% de coparticipação, sendo limitado ao teto R$ 2.400,00 ao ano. Ao chegar no fim do exercício anual, através do conselho dos usuários, a Caixa expõe os relatórios para os empregados, e caso os trabalhadores paguem mais do que 30%, a Caixa tem valores devidos ao plano. “Isso é o que chamamos de superávit do Saúde Caixa. Caso os trabalhadores tivessem contribuído com menos que 30% teríamos um déficit, mas a realidade dos últimos anos é que o plano tem obtido superávits todos estes anos. Tem acumulado um valor que a Caixa parece não querer mais discutir. E tem mantido superávits correntes, que são um problema que a caixa não demonstra querer evitar”, protestou.
A Caixa não estava trazendo informações aos trabalhadores há muito tempo. Durante todo o ano de 2015 ocorreu apenas uma reunião do GT de Saúde da Caixa. Os trabalhadores cobraram um calendário de reuniões para 2017 com reuniões mensais e a Caixa atendeu a reivindicação já marcando datas até março de 2017.
A Contraf-CUT havia enviado um ofício, no dia 10 de novembro, cobrando esclarecimentos da Caixa sobre o reembolso que estava suspenso, sobre cobranças acima do teto anual de R$ 2.400,00, descontos na conta salário dos empregados, entre outras questões. O banco aproveitou a oportunidade para esclarecer os temas, dizendo tratar da instalação do novo sistema do Saúde Caixa.
Em relação a Retomada Imediata de Reembolsos, os integrantes do GT de Saúde receberam várias denúncias dos trabalhadores referente aos procedimentos de reembolsos e que não estavam sendo reembolsados pela Caixa.
A Caixa reconheceu que devido a instalação de um novo sistema, os prazos que eram de 15 a 30 dias, estavam levando de 60 a 90 dias para serem resolvidos. Segundo o banco, ao final de dezembro, por conta de normalização das rotinas e instalação do novo sistema, volta à normalidade os reembolsos.
Além destes pontos, os trabalhadores também reclamaram de cobranças indevidas de débito e crédito em conta corrente ao invés na folha de pagamento e cobranças acima do teto anual de R$ 2.400,00, entre outras queixas. A Caixa esclareceu que os acertos vão ser normalizados todos ao final de dezembro, devido a implantação do novo sistema.
Outras questões apresentadas pelos representantes dos empregados e que foram discutidas foram a retomada do debate do Plano Superávit, Revisão dos Normativos relativos ao Plano RH 043 e a Implantação do Prontuário Eletrônico.
A Caixa apresentou balanços financeiros do plano referentes a 2015, onde a proporção de custeio pago pela Caixa foi aproximadamente de 69,5%. Os representantes dos trabalhadores vão averiguar estes números e trazer para ponto de pauta nas próximas reuniões que serão dia 20 de dezembro de 2016 e 16 de janeiro de 2017.
5/12/2016
São Paulo - Em reunião nesta quinta-feira 1º, em Brasília, o GT Saúde Caixa debateu com os representantes da Caixa uma das maiores conquistas histórica dos empregados e pediu soluções para os problemas enfrentados pelos trabalhadores. Caixa esclarece que problemas com descontos e reembolso eram temporários.
O Saúde Caixa, plano de saúde dos trabalhadores da Caixa, e seu modelo de custeio, que consta no Acordo Coletivo, é uma conquista da luta dos bancários da Caixa. Ele é um plano de autogestão por RH, que utiliza o CNPJ do banco, que ainda custeia toda despesa administrativa. A regra do modelo de custeio consta na íntegra no Acordo Coletivo.
Todo procedimento assistencial de saúde que o trabalhador usa no plano deve ser custeado 70% pela empresa e 30% pelo conjunto dos trabalhadores. De acordo com o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, Dionísio Reis, todos os trabalhadores pagam por mês, uma mensalidade de 2% do salário e nos procedimentos médicos, os trabalhadores pagam 20% de coparticipação, sendo limitado ao teto R$ 2.400,00 ao ano. Ao chegar no fim do exercício anual, através do conselho dos usuários, a Caixa expõe os relatórios para os empregados, e caso os trabalhadores paguem mais do que 30%, a Caixa tem valores devidos ao plano. “Isso é o que chamamos de superávit do Saúde Caixa. Caso os trabalhadores tivessem contribuído com menos que 30% teríamos um déficit, mas a realidade dos últimos anos é que o plano tem obtido superávits todos estes anos. Tem acumulado um valor que a Caixa parece não querer mais discutir. E tem mantido superávits correntes, que são um problema que a caixa não demonstra querer evitar”, protestou.
A Caixa não estava trazendo informações aos trabalhadores há muito tempo. Durante todo o ano de 2015 ocorreu apenas uma reunião do GT de Saúde da Caixa. Os trabalhadores cobraram um calendário de reuniões para 2017 com reuniões mensais e a Caixa atendeu a reivindicação já marcando datas até março de 2017.
A Contraf-CUT havia enviado um ofício, no dia 10 de novembro, cobrando esclarecimentos da Caixa sobre o reembolso que estava suspenso, sobre cobranças acima do teto anual de R$ 2.400,00, descontos na conta salário dos empregados, entre outras questões. O banco aproveitou a oportunidade para esclarecer os temas, dizendo tratar da instalação do novo sistema do Saúde Caixa.
Em relação a Retomada Imediata de Reembolsos, os integrantes do GT de Saúde receberam várias denúncias dos trabalhadores referente aos procedimentos de reembolsos e que não estavam sendo reembolsados pela Caixa.
A Caixa reconheceu que devido a instalação de um novo sistema, os prazos que eram de 15 a 30 dias, estavam levando de 60 a 90 dias para serem resolvidos. Segundo o banco, ao final de dezembro, por conta de normalização das rotinas e instalação do novo sistema, volta à normalidade os reembolsos.
Além destes pontos, os trabalhadores também reclamaram de cobranças indevidas de débito e crédito em conta corrente ao invés na folha de pagamento e cobranças acima do teto anual de R$ 2.400,00, entre outras queixas. A Caixa esclareceu que os acertos vão ser normalizados todos ao final de dezembro, devido a implantação do novo sistema.
Outras questões apresentadas pelos representantes dos empregados e que foram discutidas foram a retomada do debate do Plano Superávit, Revisão dos Normativos relativos ao Plano RH 043 e a Implantação do Prontuário Eletrônico.
A Caixa apresentou balanços financeiros do plano referentes a 2015, onde a proporção de custeio pago pela Caixa foi aproximadamente de 69,5%. Os representantes dos trabalhadores vão averiguar estes números e trazer para ponto de pauta nas próximas reuniões que serão dia 20 de dezembro de 2016 e 16 de janeiro de 2017.