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Redação Spbancários
12/12/2016
São Paulo – Entidades prometem ocupar as galerias da Câmara Municipal de São Paulo nesta terça-feira 13. O motivo é a possível votação do Projeto de Lei 279/2016, conhecido como o PL da Quarta-Feira de Cinzas.
De autoria do vereador Aurélio Nomura (PSDB), o texto visa regulamentar a saída dos blocos nos dias de folia. O artigo 2º determina que as festas não podem ter impedimento à livre circulação do público ou distinção entre participantes, evitando, assim, a prática dos “cordões”, com a cobrança de ingresso para participar da brincadeira. Por outro lado, o mesmo artigo obriga os blocos a se cadastrar nos órgãos públicos “para inserção na programação carnavalesca do município” e apresentar o roteiro do desfile. Soma-se a isso a emenda do vereador Milton Leite (DEM), que pode prejudicar a formação de blocos, principalmente os menores.
“Esse projeto será votado sem diálogo com os foliões e o grande risco são as emendas que foram surgindo e mal deu tempo de a gente estudar”, critica Marcelo Gonçalves, diretor Cultural do Sindicato. “O resultado dessa votação pode comprometer a liberdade e criatividade, sobretudo dos blocos menores. A gente chama a categoria a pressionar os vereadores a não votar esse projeto sem ouvir a parte mais importante que são os atores que fazem efetivamente o Carnaval: os foliões, os carnavalescos, organizadores do bloco etc.”
Um evento no Facebook convocando para a ocupação da Câmara já conta com mais de 2,2 mil participantes, entre confirmados e pessoas que demonstraram interesse. Na descrição, o grupo lembra do crescimento do Carnaval de rua na cidade e afirma que o PL “quer enterrar a liberdade e a característica independente e espontânea dos blocos”.
12/12/2016
São Paulo – Entidades prometem ocupar as galerias da Câmara Municipal de São Paulo nesta terça-feira 13. O motivo é a possível votação do Projeto de Lei 279/2016, conhecido como o PL da Quarta-Feira de Cinzas.
De autoria do vereador Aurélio Nomura (PSDB), o texto visa regulamentar a saída dos blocos nos dias de folia. O artigo 2º determina que as festas não podem ter impedimento à livre circulação do público ou distinção entre participantes, evitando, assim, a prática dos “cordões”, com a cobrança de ingresso para participar da brincadeira. Por outro lado, o mesmo artigo obriga os blocos a se cadastrar nos órgãos públicos “para inserção na programação carnavalesca do município” e apresentar o roteiro do desfile. Soma-se a isso a emenda do vereador Milton Leite (DEM), que pode prejudicar a formação de blocos, principalmente os menores.
“Esse projeto será votado sem diálogo com os foliões e o grande risco são as emendas que foram surgindo e mal deu tempo de a gente estudar”, critica Marcelo Gonçalves, diretor Cultural do Sindicato. “O resultado dessa votação pode comprometer a liberdade e criatividade, sobretudo dos blocos menores. A gente chama a categoria a pressionar os vereadores a não votar esse projeto sem ouvir a parte mais importante que são os atores que fazem efetivamente o Carnaval: os foliões, os carnavalescos, organizadores do bloco etc.”
Um evento no Facebook convocando para a ocupação da Câmara já conta com mais de 2,2 mil participantes, entre confirmados e pessoas que demonstraram interesse. Na descrição, o grupo lembra do crescimento do Carnaval de rua na cidade e afirma que o PL “quer enterrar a liberdade e a característica independente e espontânea dos blocos”.
