O movimento sindical elaborou um boletim com dados e informações que ressaltam a importância do Banco do Brasil e demais instituições públicas para a sociedade e a economia. (ACESSE AQUI).
O texto de capa enfatiza que a função social dos bancos é emprestar dinheiro a pessoas e empresas. Contudo, lembra que os bancos privados captam dinheiro para emprestar no curto prazo, cobrando altas taxas de juros, para financiar a dívida púbica ou investir na especulação financeira.
Já os bancos públicos – como Banco do Brasil, Caixa, BNDES, BNB e Basa – concedem empréstimos de longo prazo e atuam de maneira anticíclica, irrigando a economia em períodos de recessão e crise.
“Foi assim que o Brasil venceu a crise mundial de 2008”, afirma o texto.
O material salienta que os bancos públicos financiam atividades essenciais como a agropecuária, a construção civil e da casa própria, obras de saneamento e infraestrutura. E viabilizam o pagamento de programas sociais e a bancarização das camadas da população de renda mais baixa.
Entretanto, a partir de 2016, os governos Temer e Bolsonaro vêm promovendo a descapitalização dos bancos públicos, retirando recursos que essas empresas deveriam disponibilizar para financiar a atividade econômica, gerar empregos e renda e, assim, ajudar o país enfrentar crises.
No verso, o material expõe dados que mostram por que os bancos públicos são imprescindíveis para que o país saia da crise econômica na qual está mergulhado.
Campanha “O Bom do BB é...”
O material faz parte da dacampanha “O Bom do BB é...”, que reforça a importância do Banco do Brasil para a sociedade brasileira.
“Nessa conjuntura de crise econômica e de ataques por partes do governo às empresas públicas, a campanha busca o engajamento das entidades e setores da sociedade civil que entendem a importância do papel do Estado para a economia e a população, e que queiram somar a esta luta”, ressalta o dirigente sindical e bancário do Banco do Brasil Antonio Netto.
O lançamento da campanha, em 16 de outubro, foi marcado por duas lives.
A primeira abordou a perspectiva de como atuar no Congresso e também contribuir para a estratégia de atrair mais parlamentares para a defesa do Banco do Brasil e de sua função social. O bate-papo teve a participação do senador Jaques Wagner (PT-BA); do economista Luiz Gonzaga Belluzo; do diretor do Sindicato e coordenador da CEBB, João Fukunaga; e do ex-diretor da Previ e Anapar José Ricardo Sasseron. Assista abaixo.
A segunda live reforçou a importância do BB para São Paulo e teve a contribuição dos dirigentes sindicais Adriana Ferreira, (Seeb-SP), Antônio Netto e Antônio Saboia (Fetec-SP), Marcel Barros (ex-diretor da Previ) e Leonardo Pinho, representando a Unisol (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários do Brasil). Assista abaixo.
O debate sobre a importância do BB no estado de São Paulo e sua presença nas grandes cidades e no campo destacou a importância do Banco Nossa Caixa (BNC), banco público paulista incorporado pelo Banco do Brasil em 2009. Foi ressaltado o papel dos trabalhadores oriundos desse banco e também prestadas homenagens à memória de Maria da Glória Abdo, a Glorinha, dirigente sindical e bancaria do BNC.
Na segunda live, Leonardo Pinho lembrou o projeto que teve a participação do Banco do Brasil e que consistiu na entrega de mais de duas toneladas de alimentos de pequenos produtores rurais na periferia durante a pandemia.
“Ou seja, gerou renda no campo e solidariedade na cidade, e isso não teria sido possível sem o Banco do Brasil. O episódio é apenas uma pequena mostra da importância fundamental desta empresa pública para a sociedade brasileira e para a economia”, afirma Antonio Netto.
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