Um pouco antes do Natal, a direção da Caixa enviou e-mail informando que o “monitoramento da área de pessoas acerca dos registros curriculares” havia identificado “situação atípica para determinados lançamentos vinculados a essa unidade”.
O movimento sindical apurou que o mesmo e-mail foi encaminhado a várias unidades, sem informar qual seria a “irregularidade” identificada. Além disto, a mensagem determinava que a chefia da unidade cumprisse exigências não previstas em nenhum normativo ou orientação da empresa.
A mensagem, à qual a o movimento sindical teve acesso, joga uma suspeita sobre todos os empregados e, ao invés de conter um teor de prevenção ou orientação, possui um caráter persecutório e ameaçador, política que marcou a rotina dos empregados, especialmente durante a gestão passada, no governo Bolsonaro.
Além disto, a empresa cobra a realização de rodas de diálogo, mas sem oferecer às unidades dotação de horas extras para possibilitar a atividade. Também não alertou sobre algumas obrigações necessárias, como realização e envio de atas e outras comprovações de que as rodas de conversa foram feitas.
“Nós defendemos a realização de rodas de diálogo para falar sobre as pessoas com deficiência na Caixa, por exemplo, inclusive no âmbito da Comissão de Diversidade. O problema é a direção do banco não dar condições para as agências realizarem as rodas e de fazer cursos, já que a rede está sobrecarregada. E ainda por cima vir com ameaças aos empregados”, afirma André Sardão, membro da Comissão de Diversidade da Caixa e diretor do Sindicato.
“Não podemos aceitar que a área de pessoas promova práticas como esta, que faz lembrar de gestões passadas. Encaminhamos um ofício à Vipes cobrando esclarecimentos e providências”, afirma Vivian Sá, diretora do Sindicato e da Apcef/SP, e empregada da Caixa.
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