No dia 23 de dezembro, uma terça-feira, o Sindicato promoverá a tradicional e divertida Corrida de São Pilantra, que chega a sua décima oitava edição em 2025. A Av.Paulista será ocupada pelos “atletas” que mais correram contra os trabalhadores e o interesse público durante todo ano.
A 18º Corrida de São Pilantra terá a sua concentração no espaço Lélia Abramo, na Regional Paulista do Sindicato (Rua Carlos Sampaio, 305), às 9h30, do dia 23; e largada na Av.Paulista, na altura do número 900, às 11h.
“A Corrida de São Pilantra é uma sátira da prova de São Silvestre. Uma forma divertida de expor autoridades públicas, empresas e instituições que mais atuaram contra os direitos dos trabalhadores, contra o país e contra os direitos humanos durante o ano. Todos estão convidados a estarem com a gente, na Avenida Paulista, para essa prova animadíssima”, convida a secretaria de Cultura, Esporte e Lazer do Sindicato, Karen Souza.
E a disputa entre os “atletas” estará acirrada esse ano. Confira quais são os atletas que disputarão a 18º Corrida de São Pilantra:
- Michelle Bolsonaro: Enquanto milhares de brasileiros enfrentam filas do INSS e cortes em políticas sociais, ela se destacou em 2025 por liderar uma campanha milionária de arrecadação privada para causas supostamente filantrópicas.
- Capitão Derrite: Um responsável pela segurança pública que “derrete” diante do crime organizado, mas é sólido como uma rocha na defesa de operações policiais violentas e controversas. Sob seu comando, a política de segurança virou uma montanha-russa de estatísticas maquiadas e ações midiáticas, enquanto a população das periferias sofre com a violência de ambos os lados. Um corredor que promete muito suor, mas poucos resultados concretos.
- Jair Bolsonaro: Segue como o grande mentor intelectual do caos político, semeando desinformação e atacando as instituições das sombras. Seu legado de negacionismo, incentivo à polarização e defesa de privilégios para as elites o mantém como um dos favoritos na corrida pela pilantragem.
- Tarcísio de Freitas: O governador “martelo de ouro” do patrimônio público paulista. Em 2025, acelerou a toque de caixa o leilão de tudo que é estatal – desde parques até serviços essenciais –, sempre com a justificativa de “eficiência”, que no mundo real se traduz em tarifas mais altas e qualidade questionável para a população. Sua marca registrada: uma martelada simbólica e um sorriso para as câmeras a cada ativo público vendido.
- Bancões (Bradesco, Itaú, Santander): O trio que não cansa de quebrar recordes. Em 2025, bateram seus próprios recordes de lucros estratosféricos, demissões em massa, fechamento de agências e metas abusivas que adoecem trabalhadores. São os “fundistas” da pilantragem econômica, correndo lado a lado para ver quem extrai mais da população com menos.
- Nubank: O “jovem dinâmico” do páreo. Disfarçado de moderninho e descolado, aprofunda o modelo de bancarização digital sem direitos, com algoritmos que negam crédito, atendimento humano inexistente e a velha prática de juros abusivos em roupagem de app. Um corredor ágil, mas que tropeça na falta de regulamentação.
- Master: Se aproveitando das suas relações de poder, seu dono prometia altos rendimentos, vivia uma vida de luxos nababescos, mas seguia a risca o ditado popular “por fora bela viola, por dentro pão bolorento”.
- Benjamin Netanyahu: representante internacional da corrida. Com um governo de extrema-direita que desafia o mundo com políticas beligerantes e de apartheid, Netanyahu corre em nome da pilantragem geopolítica, servindo de inspiração torpe para líderes autoritários globais. Um competidor pesado, patrocinado pela indústria bélica.
Outros corredores no páreo: Hugo Motta, Silas Malafaia e Davi Alcolumbre.