Imagem Destaque
Acordo conquistado durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, corrigiu a tabela do imposto de renda em 4,5% ao ano desde 2007, após um grande período em que permaneceu congelada durante a administração FHC. Para 2011, no entanto, ainda não há uma política prevista.
Em reunião realizada na última terça-feira, as seis maiores centrais sindicais do Brasil (CUT, Força Sindical, CGTB, CTB, NCST e UGT) decidiram aumentar a pressão sobre o governo federal, pela atualização da tabela, além da manutenção da política de valorização do salário mínimo e o reajuste nos benefícios das pensões e aposentadorias que recebem acima do salário mínimo. Os representantes dos trabalhadores também definiram o envio de um pedido de audiência com a presidenta Dilma Roussef para tratar emergencialmente dessas questões.
Os trabalhadores alertam para a importância da atualização da tabela do IR para que os aumentos reais de salário conquistados por inúmeras categorias profissionais como bancários, comerciários, metalúrgicos, metroviários e trabalhadores da informática, não mudem de alíquota e tenham majorada a sua contribuição para a Receita.
A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, reforça a importância dessa luta. “Nós bancários, que nos últimos sete anos arrancamos aumentos reais de salários dos bancos, não queremos ver nossos suados reajustes devorados pelo leão do imposto de renda”, destaca.