São Paulo - Eterna desculpa para o patamar estratosférico dos juros bancários no país, a inadimplência deve ficar menor em 2013 na comparação com o ano passado. Quem diz são os próprios bancos, por meio da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).
A projeção, segundo matéria publicada pelo Brasil Econômico, aponta para uma queda de 7%, dos 5,7% do ano passado para 5,3% do total emprestado. Considera-se inadimplência atrasos superiores a 90 dias. Em outras palavras, os bancos esperam que praticamente 95% dos pagamentos seja feito em dia ou antes de se configurar oficialmente como calote.
Os juros médios cobrados pelos bancos no ano passado ficaram bem acima da taxa básica referencial, a Selic. Levantamento da Fundação Procon-SP mostrou que as cobranças no cheque especial, por exemplo, beiraram o 150% ao ano. No empréstimo pessoal, fecharam 2012 praticamente em 87%. A Selic encerrou o ano em 7,25%, ou seja, 20 vezes menor do que as do cheque especial e 12 vezes mais baixa do que o empréstimo pessoal.
> Juros bancários fecham 2012 bem acima da Selic
Carteira maior - Ao contrário da inadimplência, a carteira de crédito deve crescer mais. A previsão é de que a expansão seja de 16,3% em 2013, ante o aumento de 16,1% previstos para ano passado - os dados finais de 2012 deve ser diulgados pelo BC no final de janeiro.
Redação, com informações do Brasil Econômico - 14/1/2013
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Eterna desculpa para manter juros na estratosfera deve ficar em 5,3%, apontam os próprios banqueiros
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