Pular para o conteúdo principal

Índice do aluguel recua em janeiro

Linha fina
Índice Geral de Preços do Mercado acumulado nos 12 meses anteriores registra alta de 5,66%
Imagem Destaque

São Paulo - O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) encerrou janeiro com alta acumulada de 5,66%, ante uma variação em dezembro de 5,51%, puxada, principalmente, por um avanço dos preços no setor da construção civil. No entanto, entre dezembro e janeiro, houve leve recuo no ritmo de correções com o IGP-M passando de 0,60% para 0,48%.

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da fundação Getulio Vargas (FGV) é calculado mensalmente pela FGV e é divulgado no final de cada mês de referência. Os dados mostram  que de janeiro de 2013 a igual mês deste ano, apenas um dos três componentes do IGP-M teve elevação acima da média: o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) com aumento de 8,39%. Neste índice, são levados em conta as variações de preços de materiais, equipamentos e serviços bem como da mão de obra.

Na passagem de dezembro para janeiro, o INCC-M subiu de 0,22% para 0,70% sob o impacto, principalmente, dos reajustes salariais em Belo Horizonte. Nesta cidade, as negociações ocorreram em razão do período da data-base regional dos empregados do setor.

A segunda maior alta em 12 meses foi constatada no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) que apresentou 5,39% de alta. Na última variação mensal, o índice atingiu 0,87% ante 0,69% e o que mais provocou esse aumento foi o grupo educação, leitura e recreação (0,65% para 2,92%).

Mas também houve o impacto dos reajustes de preços de alguns itens como as carnes bovinas (de 1,6% para 3,24%); dos cigarros (de 1,12% para 3,58%); empregados domésticos (de 0,13% para 1,39%) e do automóvel novo  (de 0,29% para 0,83%).

Já no segmento do atacado, os preços oscilaram 5,33% em um ano até este mês de janeiro. Entre o final do ano passado e começo deste exercício ocorreu uma acomodação dos preços com uma perda na velocidade de reajustes (de 0,63% para 0,31%).

As principais influências foram as cotações das commodities (itens cujos preços são formados pela oferta e demanda no mercado internacional). A soja em grão teve queda de 5,38% ante uma alta de 2,20%; o leite in natura recuou em 6,84% ante uma variação negativa de 2,87% e o milho apresentou decréscimo de 3,27% ante 5,93%. Na ponta contrária, subiram os preços do minério de ferro (de 0,73% para 1,98%); da mandioca, que em algumas regiões é conhecida como aipim (de -0,41% para 3,85%) e do café em grão (de 7,45% para 10,94%).


Marli Moreira, da Agência Brasil - 30/1/2014

seja socio