São Paulo – Calor excessivo, teto com buraco, riscos de acidente do trabalho. Pense em uma agência bancária nessas condições funcionando normalmente. É o caso da unidade Metrô São Joaquim do Itaú, fechada na sexta-feira 30 por falta de condições de trabalho. Por fora, ninguém vê problemas. No entanto, a situação é crítica dentro do prédio.
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O ar-condicionado da unidade, segundo o dirigente sindical Onísio Machado, não funciona há cerca de 20 dias. “A situação é insuportável. Viemos fechar o local para proteger a saúde dos bancários. E os clientes que pagam altas tarifas apoiam nossa manifestação, pois sabem que a luta por melhorias também irá beneficiá-los”, destacou o dirigente.
Quem passava em frente à agência era informado sobre o protesto e engrossava o coro por melhorias. “Eu acho certo, sim, a reivindicação do ar-condicionado. Eles têm razão, é obrigação do banco, que ganha tanto dinheiro, tanto lucro”, protestou Maria de Fátima Mantovani, que saia do hospital ao lado com a filha e parou para saber o que estava acontecendo.
Durante o protesto foram distribuídos gelinhos para refrescar quem utilizava o autoatendimento da agência, que funcionou normalmente.
Mais problemas – A situação da unidade vai além do calor excessivo. O Sindicato flagrou problemas sérios no teto e infiltrações. “O perigo é um curto-circuito, o que pode gerar um incêndio. Essa agência é o retrato do desrespeito do Itaú com seus funcionários e clientes”, destacou Antônio Alves. O Sindicato continuará protestando e cobrará do banco solução para os problemas.
Gisele Coutinho – 30/1/2015
Linha fina
Sindicato fecha unidade ao lado do metrô São Joaquim por falta de ar-condicionado e buracos no teto
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