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São Paulo – A taxa média de desemprego calculada pelo IBGE em seis regiões metropolitanas atingiu 6,8% em 2015, uma elevação de dois pontos percentuais sobre o ano anterior, interrompendo uma trajetória descendente que vinha desde 2010, segundo a pesquisa divulgada hoje (28). Mas o instituto lembra que o índice cai 5,5 pontos em relação ao início da série histórica, de 2003. O número estimado de desempregados (1,710 milhão) cresceu 42,5% no ano – 500 mil a mais.
Já o total de ocupados (23,342 milhões, na média anual) recuou 1,6% ante 2014 – menos 369 mil. Foi o segundo ano seguido de retração, desta vez com mais intensidade, já que em 2014 a queda havia sido de 0,1%. Até então, a ocupação sempre havia crescido, desde o início da série. No acumulado desde 2003, a ocupação cresceu 23,9% (mais 4,507 milhões de pessoas).
Entre os setores, o único com alta na ocupação em 2015 foi o serviço doméstico (1,5%), revertendo trajetória negativa iniciada em 2010. Entre os demais, o instituto destaca as quedas na indústria (-5,5%) e na construção (-3,6%).
Também caiu o número de trabalhadores com carteira assinada: a queda foi de 2,7%, o correspondente a menos 329 mil pessoas, para um total estimado em 11,7 milhões. Foi a primeira diminuição na série. A participação dos empregados formais no total de ocupados passou de 50,9% para 50,3%. Ainda é um número positivo em comparação com 2003, quando essa proporção era de 39,7%. Em 13 anos, o emprego formal cresceu 57,1%, com 4,3 milhões de pessoas a mais.
O rendimento médio real dos ocupados, estimado em R$ 2.265,09, teve perda de 3,7% no ano. É a primeira retração desde 2005. Segundo o IBGE, houve queda em todas as regiões, com destaque para Belo Horizonte (-4,6%), Rio de Janeiro e São Paulo (ambas com -4%). Na comparação com 2003, o rendimento sobe 28,4%.
Entre os empregados com carteira assinada, o rendimento caiu 3,3%, enquanto os sem carteira tiveram perda de 5,1%. No caso dos trabalhadores por conta própria, a retração foi de 4,1%.
A massa de rendimento reais foi estimada em R$ 53,6 bilhões, redução de 5,3% no ano, a primeira da série. Em relação a 2003, a massa cresce 59,2%.
Apenas em dezembro, a taxa de desemprego foi calculada em 6,9%, com queda em relação ao mês anterior (7,5%) e alta na comparação com dezembro de 2014 (4,3%). Foi o maior taxa para o mês desde 2007.
Rede Brasil Atual - 28/1/2016
Já o total de ocupados (23,342 milhões, na média anual) recuou 1,6% ante 2014 – menos 369 mil. Foi o segundo ano seguido de retração, desta vez com mais intensidade, já que em 2014 a queda havia sido de 0,1%. Até então, a ocupação sempre havia crescido, desde o início da série. No acumulado desde 2003, a ocupação cresceu 23,9% (mais 4,507 milhões de pessoas).
Entre os setores, o único com alta na ocupação em 2015 foi o serviço doméstico (1,5%), revertendo trajetória negativa iniciada em 2010. Entre os demais, o instituto destaca as quedas na indústria (-5,5%) e na construção (-3,6%).
Também caiu o número de trabalhadores com carteira assinada: a queda foi de 2,7%, o correspondente a menos 329 mil pessoas, para um total estimado em 11,7 milhões. Foi a primeira diminuição na série. A participação dos empregados formais no total de ocupados passou de 50,9% para 50,3%. Ainda é um número positivo em comparação com 2003, quando essa proporção era de 39,7%. Em 13 anos, o emprego formal cresceu 57,1%, com 4,3 milhões de pessoas a mais.
O rendimento médio real dos ocupados, estimado em R$ 2.265,09, teve perda de 3,7% no ano. É a primeira retração desde 2005. Segundo o IBGE, houve queda em todas as regiões, com destaque para Belo Horizonte (-4,6%), Rio de Janeiro e São Paulo (ambas com -4%). Na comparação com 2003, o rendimento sobe 28,4%.
Entre os empregados com carteira assinada, o rendimento caiu 3,3%, enquanto os sem carteira tiveram perda de 5,1%. No caso dos trabalhadores por conta própria, a retração foi de 4,1%.
A massa de rendimento reais foi estimada em R$ 53,6 bilhões, redução de 5,3% no ano, a primeira da série. Em relação a 2003, a massa cresce 59,2%.
Apenas em dezembro, a taxa de desemprego foi calculada em 6,9%, com queda em relação ao mês anterior (7,5%) e alta na comparação com dezembro de 2014 (4,3%). Foi o maior taxa para o mês desde 2007.
Rede Brasil Atual - 28/1/2016