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São Paulo – O mercado de trabalho formal interrompeu uma longa série positiva e fechou 2015 com 1,542 milhão de vagas a menos (queda de 3,74% no estoque), segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência Social, divulgado na quinta 21. Foram criados 17,707 milhões de empregos formais e eliminados 19,250 milhões, no primeiro resultado negativo desde 1999. Apenas o setor de agricultura não eliminou postos de trabalho no ano passado. O salário médio de admissão também caiu. Mas o saldo acumulado desde 2003 segue positivo, com a criação de 16,862 milhões de empregos com carteira assinada.
O setor que mais fechou vagas foi a indústria de transformação: 608.878, queda de 7,41%. Percentualmente, a construção civil teve retração maior, 13,6%, o correspondente a menos 416.959 empregos formais. O comércio fechou 218.650 vagas (-2,32%). E o setor de serviços, que vinha sendo o principal responsável pela criação de postos de trabalho, eliminou 276.054 (-1,58%). A agricultura fechou 2015 com saldo de 9.821 postos de trabalho criados (0,63%). Com os resultados, o estoque de empregos com carteira no país está em 39,663 milhões.
No caso da indústria, os 12 ramos tiveram perda no ano passado. Entre os destaques, estão os setores têxtil (menos 98.825 vagas), material de transporte (81.225) e metalúrgico (76.480). Em serviços, o segmento de administração de imóveis fechou 170.586 empregos.
Todos os estados e regiões cortaram vagas em 2015. São Paulo, por exemplo, fechou 466.686 empregos com carteira (-3,65%). A retração foi maior nas regiões metropolitanas, que perderam 752.726 vagas (-4,48%), ante 500.539 no interior (-3,37%).
De acordo com o Caged, o salário médio de admissão teve queda real (já descontada a inflação, tendo como referência o INPC-IBGE) de 1,64%, passando para R$ 1.270,74. A retração foi maior entre os homens: -2,28%, ante -0,34% no caso das mulheres.
No período de 2011 a 2015, o salário médio de admissão registra aumento real de 9,95%. A alta é de 10,08% para homens e de 11,18% para as mulheres.
Apenas em dezembro, foram eliminados 596.208 postos de trabalho formais (-1,48%). É um mês em que historicamente o resultado é negativo.
Rede Brasil Atual - 21/1/2016
O setor que mais fechou vagas foi a indústria de transformação: 608.878, queda de 7,41%. Percentualmente, a construção civil teve retração maior, 13,6%, o correspondente a menos 416.959 empregos formais. O comércio fechou 218.650 vagas (-2,32%). E o setor de serviços, que vinha sendo o principal responsável pela criação de postos de trabalho, eliminou 276.054 (-1,58%). A agricultura fechou 2015 com saldo de 9.821 postos de trabalho criados (0,63%). Com os resultados, o estoque de empregos com carteira no país está em 39,663 milhões.
No caso da indústria, os 12 ramos tiveram perda no ano passado. Entre os destaques, estão os setores têxtil (menos 98.825 vagas), material de transporte (81.225) e metalúrgico (76.480). Em serviços, o segmento de administração de imóveis fechou 170.586 empregos.
Todos os estados e regiões cortaram vagas em 2015. São Paulo, por exemplo, fechou 466.686 empregos com carteira (-3,65%). A retração foi maior nas regiões metropolitanas, que perderam 752.726 vagas (-4,48%), ante 500.539 no interior (-3,37%).
De acordo com o Caged, o salário médio de admissão teve queda real (já descontada a inflação, tendo como referência o INPC-IBGE) de 1,64%, passando para R$ 1.270,74. A retração foi maior entre os homens: -2,28%, ante -0,34% no caso das mulheres.
No período de 2011 a 2015, o salário médio de admissão registra aumento real de 9,95%. A alta é de 10,08% para homens e de 11,18% para as mulheres.
Apenas em dezembro, foram eliminados 596.208 postos de trabalho formais (-1,48%). É um mês em que historicamente o resultado é negativo.
Rede Brasil Atual - 21/1/2016