Imagem Destaque
![](/sites/default/files/styles/max_1300x1300/public/default_images/padrao.jpg?itok=zf8iDuMX)
São Paulo – A retomada dos trabalhos no Senado, em fevereiro, acendeu novamente o sinal de alerta na luta dos trabalhadores em defesa do patrimônio público.
Isso porque um dos primeiros pontos a serem discutidos será o PLS 555/2015, Projeto de Lei do Senado que abre caminho para a privatização de todas as empresas estatais do país. Ele estabelece, por exemplo, que instituições 100% públicas como Caixa Federal, BNDES e Correios tornem-se sociedades anônimas.
Para ampliar o debate sobre o assunto e definir estratégias de mobilização, o Comitê de Defesa das Estatais faz na quarta 27, a partir das 9h30, em Brasília, seminário sobre o PLS 555. O evento terá participação de dirigentes sindicais, parlamentares e representantes eleitos dos trabalhadores nos conselhos de administração das estatais.
“As empresas públicas já mostraram ser essenciais para a segurança e o desenvolvimento do país. Basta ver o papel desempenhado pelo Banco do Brasil e a Caixa Federal no enfrentamento da crise de 2008”, afirma o diretor executivo do Sindicato e empregado da Caixa Federal, Dionísio Reis, que participará do seminário. “A manutenção da Caixa 100% pública é essencial para o país, no fornecimento de crédito à população e colocar em prática os programas sociais. Aceitar a privatização é dizer amém à cartilha do neoliberalismo que já provou que não funciona.”
O Comitê em Defesa das Estatais é formado pelas centrais sindicais – CUT, CTB, CSP-Conlutas e Intersindical – e entidades de representação dos funcionários das empresas como Contraf-CUT, Fenae, Apcefs e FUP.
O que é o PLS 555 – O PLS 555 é junção dos PLSs 167 e 343, cujos autores são, respectivamente, os senadores tucanos Tasso Jereissati e Aécio Neves, além do anteprojeto apresentado pelos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB.
O projeto determina que todas as estatais – municipais, estaduais e federais – transformem-se em sociedades anônimas, além de vetar a participação de pessoas ligadas a partidos ou sindicatos (isso inclui os trabalhadores sindicalizados) de integrar os conselhos de administração.
A votação pelo Senado, no final de 2015, só foi adiada graças à intensa mobilização dos trabalhadores.
Leia mais
> Pressão dos trabalhadores adia votação do PLS 555
Jair Rosa – 26/1/2016
![Foto: Mauricio Morais (arquivo)](http://www.spbancarios.com.br/Uploads/ckfinder/userfiles/images/_MAU2883_materia(1).jpg)
Para ampliar o debate sobre o assunto e definir estratégias de mobilização, o Comitê de Defesa das Estatais faz na quarta 27, a partir das 9h30, em Brasília, seminário sobre o PLS 555. O evento terá participação de dirigentes sindicais, parlamentares e representantes eleitos dos trabalhadores nos conselhos de administração das estatais.
“As empresas públicas já mostraram ser essenciais para a segurança e o desenvolvimento do país. Basta ver o papel desempenhado pelo Banco do Brasil e a Caixa Federal no enfrentamento da crise de 2008”, afirma o diretor executivo do Sindicato e empregado da Caixa Federal, Dionísio Reis, que participará do seminário. “A manutenção da Caixa 100% pública é essencial para o país, no fornecimento de crédito à população e colocar em prática os programas sociais. Aceitar a privatização é dizer amém à cartilha do neoliberalismo que já provou que não funciona.”
O Comitê em Defesa das Estatais é formado pelas centrais sindicais – CUT, CTB, CSP-Conlutas e Intersindical – e entidades de representação dos funcionários das empresas como Contraf-CUT, Fenae, Apcefs e FUP.
O que é o PLS 555 – O PLS 555 é junção dos PLSs 167 e 343, cujos autores são, respectivamente, os senadores tucanos Tasso Jereissati e Aécio Neves, além do anteprojeto apresentado pelos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB.
O projeto determina que todas as estatais – municipais, estaduais e federais – transformem-se em sociedades anônimas, além de vetar a participação de pessoas ligadas a partidos ou sindicatos (isso inclui os trabalhadores sindicalizados) de integrar os conselhos de administração.
A votação pelo Senado, no final de 2015, só foi adiada graças à intensa mobilização dos trabalhadores.
Leia mais
> Pressão dos trabalhadores adia votação do PLS 555
Jair Rosa – 26/1/2016
![seja socio](/sites/default/files/inline-images/banner1alterado.png)