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São Paulo – Usuários reclamam da dificuldade de fazer a recarga do bilhete único em 20 estações do Metrô paulistano. O motivo é que a rede Ponto Certo, empresa responsável pelos pontos de recarga de São Paulo, paralisou os serviços nesses locais por problemas no contrato firmado com a Companhia Metropolitana de Trens.
Em entrevista à repórter Camila Salmazio da Rádio Brasil Atual, a vendedora Francicleide Mendonça afirma que a medida prejudicou os usuários. Ela conta que tentou realizar a recarga em três estações da linha verde, mas não teve sucesso. “Eu vim à estação da Brigadeiro, não tinha como recarregar. Depois, fui à estação Trianon-Masp, também não consegui. Fui até a estação Consolação e não consegui também. Tive que recarregar em uma banca de jornal na avenida Paulista. Nós ficamos de mão atadas, isso não podia acontecer.”
> Áudio: ouça a entrevista para a rádio
Guichês e máquinas de recarga da empresa começaram a ser retirados em junho de 2015. Nas estações onde não há funcionamento, há um aviso que informa o ponto mais próximo para recarga.
Segundo o presidente do Sindicato dos Metroviários de SP, Altino Prazeres, a terceirização do serviço não contribui para a melhoria do atendimento dos usuários. “Isso é um problema e mostra o desrespeito, porque essas terceirizadas contratam funcionários em condições desumanas e fecham sem nenhum critério, ou seja, não deram um prazo para o metrô. É uma situação de risco para o usuário, então o melhor é o metrô garantir a prestação desse serviço.”
Em nota, a rede Ponto Certo afirma que a falta de reajuste na passagem nos últimos quatro anos provocou desequilíbrio no modelo de negócios da rede de recargas que atua por meio de contratos comissionados. A empresa ainda diz que o Metrô, administrado pelo governo Alckmin, está equivocado em seu modelo de negócios.
Os metroviários formalizaram uma reclamação ao Metrô solicitando que os serviços de recarga sejam feitos pelos próprios funcionários do sistema. “O Metrô disse que na prática não resolveria o problema. Houve concurso público em 2015, mas não foi contratado ninguém. Apopulação precisa disso, mas o governo do estado fica travando o processo.”
“O usuário que entra na estação, busca carregar o bilhete único e não consegue, pela não prestação de serviço que estava previsto, o metrô deveria liberar a entrada gratuita. O governo do estado é bastante preocupado em resolver os problemas dos empresários, mas não há pressa para resolver o problema da população.”
Os serviços de recarga permanecem funcionando em apenas oito estações que possuem bilheterias blindadas. A empresa alega que dois mil pontos credenciados na capital paulista estão em funcionamento, e a recarga por meio do aplicativo para smartphones também é possível.
Rede Brasil Atual - 6/1/2016
Em entrevista à repórter Camila Salmazio da Rádio Brasil Atual, a vendedora Francicleide Mendonça afirma que a medida prejudicou os usuários. Ela conta que tentou realizar a recarga em três estações da linha verde, mas não teve sucesso. “Eu vim à estação da Brigadeiro, não tinha como recarregar. Depois, fui à estação Trianon-Masp, também não consegui. Fui até a estação Consolação e não consegui também. Tive que recarregar em uma banca de jornal na avenida Paulista. Nós ficamos de mão atadas, isso não podia acontecer.”
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Guichês e máquinas de recarga da empresa começaram a ser retirados em junho de 2015. Nas estações onde não há funcionamento, há um aviso que informa o ponto mais próximo para recarga.
Segundo o presidente do Sindicato dos Metroviários de SP, Altino Prazeres, a terceirização do serviço não contribui para a melhoria do atendimento dos usuários. “Isso é um problema e mostra o desrespeito, porque essas terceirizadas contratam funcionários em condições desumanas e fecham sem nenhum critério, ou seja, não deram um prazo para o metrô. É uma situação de risco para o usuário, então o melhor é o metrô garantir a prestação desse serviço.”
Em nota, a rede Ponto Certo afirma que a falta de reajuste na passagem nos últimos quatro anos provocou desequilíbrio no modelo de negócios da rede de recargas que atua por meio de contratos comissionados. A empresa ainda diz que o Metrô, administrado pelo governo Alckmin, está equivocado em seu modelo de negócios.
Os metroviários formalizaram uma reclamação ao Metrô solicitando que os serviços de recarga sejam feitos pelos próprios funcionários do sistema. “O Metrô disse que na prática não resolveria o problema. Houve concurso público em 2015, mas não foi contratado ninguém. Apopulação precisa disso, mas o governo do estado fica travando o processo.”
“O usuário que entra na estação, busca carregar o bilhete único e não consegue, pela não prestação de serviço que estava previsto, o metrô deveria liberar a entrada gratuita. O governo do estado é bastante preocupado em resolver os problemas dos empresários, mas não há pressa para resolver o problema da população.”
Os serviços de recarga permanecem funcionando em apenas oito estações que possuem bilheterias blindadas. A empresa alega que dois mil pontos credenciados na capital paulista estão em funcionamento, e a recarga por meio do aplicativo para smartphones também é possível.
Rede Brasil Atual - 6/1/2016