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Transporte público

MPL: “Não sairemos das ruas enquanto o aumento não for revogado”

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Primeiro ato contra reajuste das tarifas do transporte público em São Paulo reuniu cerca de 10 mil pessoas na quinta-feira 11; próximo protesto já tem data e local definido: quarta-feira 17, em frente à casa do prefeito João Doria
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Foto: Mídia Ninja

São Paulo - O Movimento Passe Livre (MPL) promoveu na quinta-feira 11 o primeiro ato contra o aumento das tarifas do transporte público na capital paulista, que sofreram reajuste de 5,26%, passando de R$ 3,80 para R$ 4. O objetivo da mobilização é que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito João Doria (PSDB) revoguem o aumento, que passou a vigorar no domingo 7.

A manifestação teve início no Teatro Municipal e seguiu em direção ao metrô Brás, na região central de São Paulo. De acordo com a organização do ato, cerca de 10 mil pessoas participaram do protesto. "Com o desemprego atual e a informalidade, muitos não têm vale-transporte. Ou seja, as pessoas não conseguem sair de casa para ir atrás de emprego. O aumento da tarifa foi de 5%, enquanto o salário mínimo só subiu 1%. Isso é um absurdo contra o paulistano", afirmou o porta-voz do MPL, Francisco Bueno.

De acordo com Francisco, o ato de quinta 11 foi somente o primeiro de outros que serão realizados até o fim do mês. “Não sairemos das ruas enquanto o aumento não for revogado.”

O próximo ato do MPL contra o aumento das tarifas do transporte público já tem data e local definido: será na quarta-feira 17, em frente à casa do prefeito João Doria. 

Integração - Em 2017, Doria e Alckmin já aumentaram a tarifa de integração de ônibus, metrô e trens, sendo que o aumento acumulado da integração é superior ao dobro da inflação.

> Tarifa de integração ônibus-metrô acumula aumento de 17,4% com Doria e Alckmin

 "Ano passado já prejudicaram 23 milhões de paulistanos com aquele aumento. Colocar o preço do ônibus e metrô em R$ 4 só prejudica as pessoas pobres de São Paulo, que o Doria não conhece", conclui o porta-voz do MPL.
 

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