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“Promovemos essa atividade com o objetivo de deixar claro para o governador do estado, Geraldo Alckmin, e para a presidência da Nossa Caixa que os bancários querem esse diretor fora do banco”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. “Também é uma forma de avisar à direção do banco estadual que não vamos dar trégua. Hoje aconteceram quatro demissões e o banco disse que vai parar por aí. Vamos averiguar a razão dessas demissões e permanecer atentos para ver se as outras cerca de 800 dispensas, que o próprio banco anunciou a uma comissão de funcionários, foram realmente suspensas”, completa Marcolino. Só ontem (1/2), após protesto dos bancários no dia 31, a Nossa Caixa declarou em nota de esclarecimento que não há processo de demissões em massa.
Violência – Na última terça-feira (31/1), cinco agências da Nossa Caixa do centro da capital paulista permaneceram fechadas em protesto que abrangeu perto de 1.500 bancários contra a ameaça de demissões. A direção do banco havia informado que cerca de 6% do quadro do banco – que tem 13 mil trabalhadores em todo o Brasil – poderia ser dispensado.
Os bancários da matriz da Nossa Caixa enfrentaram a truculência da Polícia Militar. Por volta das 8h daquela manhã, a PM foi chamada e tentou forçar a retirada de faixas de protesto, contra o governador Alckmin e a direção da empresa, afixadas na porta do banco. Houve tumulto e a polícia abusou da violência com cassetetes e spray de pimenta.