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“Queremos a suspensão das demissões enquanto durar o processo de fusão. Essa resposta reduziria o clima de insegurança em que vivem os 108 mil bancários das duas instituições financeiras”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Essa foi uma das principais reivindicações apresentadas nas reuniões anteriores. Os bancários também propuseram a criação de um centro de realocação interno, a implementação de um programa de incentivo à aposentadoria e a ampliação em 20% dos postos de trabalho nas agências bancárias, entre outros itens apresentados.
Até então, a direção do banco recusava-se a atender às reivindicações dos bancários porque o Banco Central ainda não havia aprovado a fusão. “Agora, com a decisão do BC que deu sinal verde para a fusão, não há mais restrições para que o banco responda aos trabalhadores”, disse Marcolino. Ele destaca, ainda, que assim como o BC, em sua decisão, determinou a cobrança da menor tarifa entre os dois bancos, poderia ter orientado a proteção aos empregos. “Se a fusão é boa para o banco e para os clientes, pode ser boa também para os trabalhadores. E é isso que vamos buscar na mesa de negociação”, completou.
Lucro – Nesta quarta-feira, 25, a instituição financeira anunciou que Itaú e Unibanco lucraram juntos R$ 10 bi, em 2008. “Essa é mais uma prova de que demissões são injustificáveis”, destacou.