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Há seis meses representantes dos bancários e da direção do banco negociavam alternativas às demissões, mas alegando uma decisão do grupo na Espanha, o banco desrespeitou o processo, demitiu 400 trabalhadores no dia 15 janeiro e interrompeu as negociações que também caminhavam para o fechamento do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Só no ano passado foram fechados mais de 2.700 mil postos de trabalho no Santander e no Real, sendo 1.600 no segundo semestre.
“Queremos o fim das demissões, implementação de alternativas às demissões como o pleno funcionamento do centro de realocação interno, o incentivo à aposentadoria, além do respeito às práticas sindicais. Ninguém ganha com o clima de insegurança instaurado pelo banco, que não tem porquê demitir”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Manifestações – No dia 9 de fevereiro, o coração financeiro de São Paulo, a Avenida Paulista, mudou de imagem, quando 400 cruzes foram espalhadas pelo canteiro central e calçadas, simbolizando cada uma das demissões do banco Santander, realizadas no mês de janeiro. Em marcha fúnebre os manifestantes caminharam pela calçada da Avenida para denunciar, às milhares de pessoas que passam pelo local, como o banco espanhol tem agido no país.